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Jogadores do Atlético treinam para o confronto com o Brasil de Pelotas, a 19ª partida do ano. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Jogadores do Atlético treinam para o confronto com o Brasil de Pelotas, a 19ª partida do ano.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O Atlético completa contra o Brasil de Pelotas, nesta quarta-feira (13), às 19h30, na Arena da Baixada, sua 19.ª partida na temporada. Entre os times que mais jogaram no ano, o Furacão fica atrás apenas de Grêmio e São Paulo, com 21; Corinthians, Palmeiras e Criciúma, 20; Avaí e Figueirense, 19. O Rubro-Negro soma, por exemplo, duas partidas a mais do que o Coritiba, que fez 16, e cinco a mais do que o Paraná, que entrou em campo 14 vezes.

Entre os jogadores mais exigidos estão o goleiro Weverton, o lateral Eduardo e os volantes Deivid e Otávio, que jogaram 16 partidas. O zagueiro Paulo André, o meia Marcos Guilherme e o atacante André Lima, com 14 jogos, vêm na sequência na lista de presenças constantes.

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E a maratona para o elenco rubro-negro está só começando. Até o Brasileiro, em maio, o time ainda tem para disputar a final da Primeira Liga, marcada para o dia 20, em Juiz de Fora, contra o Fluminense, e a conclusão da fase final do Estadual – dois jogos da semifinal assegurados, mais dois da decisão em caso de sucesso contra o Paraná. Sem contar as fases seguintes da Copa do Brasil, desde que passe pela equipe gaúcha – um empate sem gols ou uma vitória simples basta, pois o confronto de ida terminou empatado por 1 a 1.

A maior preocupação do técnico Paulo Autuori com o acúmulo de jogos é – além da falta de tempo hábil para formar a equipe – o prejuízo na recuperação física. “Benéfico é jogar e ter tempo para recuperar, para corrigir erros e solidificar acertos. Aqui isso não existe”, reclamou. O calendário apertado tem também um efeito colateral, segundo o comandante rubro-negro: atrapalha no desenvolvimento dos atletas. “A falta de tempo é preocupante porque as vezes você acaba queimando um jogador. Se não rendeu, tira e coloca outro, mas você não pôde orientar, não pôde treinar para colocar em prática o que é pedido”, complementou.

O meia Marcos Guilherme, por sua vez, enxerga pontos positivos nessa sucessão de confrontos: a melhora no ritmo de jogo e a celeridade na conquista de um entrosamento próximo ao ideal. “O Paulo chegou e precisava impor uma maneira de jogar. Isso requer jogos. Essa sequência ajudou no entrosamento e no desempenho da equipe”, ressaltou o garoto de 20 anos.

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