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O lateral atleticano Léo disputa lance com o atacante corintiano Romarinho: pouca criatividade no duelo em Mogi Mirim | Miguel Schincariol / Folhapress
O lateral atleticano Léo disputa lance com o atacante corintiano Romarinho: pouca criatividade no duelo em Mogi Mirim| Foto: Miguel Schincariol / Folhapress

O Atlético não conseguiu impor sua força ofensiva como forasteiro e empatou sem gols com o Corinthians ontem, em Mogi Mirim. Visitante que mais balançou a rede no Brasileiro (23), o Furacão finalizou 16 vezes – mais do que o triplo de tentativas do adversário –, mas parou no sólido sistema defensivo do atual campeão mundial, que só tomou quatro gols como mandante e 17 em todo o campeonato.

O ponto somado deixa o time de Vagner Mancini com 45, na quarta colocação, atrás do Botafogo, que tem um a mais. O resultado poderia ter sido melhor, ainda mais porque uma vitória do Internacional hoje, sobre o Flamengo, diminuiu a ‘gordura’ atleticana para o primeiro time fora do G4 para cinco pontos.

"[O empate] É válido pelo fato de que jogamos fora contra o Corinthians, mas poderíamos estar saindo daqui com os três pontos", reconheceu o zagueiro Luiz Alberto. "O campo dificultou muito o nosso trabalho", reclamou o meia Everton, suspenso na próxima rodada, ao lado de Bruno Silva.

O irregular gramado do Romildão realmente não colaborou para o Rubro-Negro aplicar seu veloz estilo de jogo. Mesmo assim o time de Vagner Mancini não se intimidou com pressão da torcida corintiana, que lotou estádio do interior paulista – o Timão perdeu quatro mandos de campo após briga com torcedores do Vasco em Brasília.

Com a marcação encaixada, o Atlético não deixou o adversário levar perigo à meta de Weverton nos 45 minutos iniciais. Cássio, ao contrário, foi um pouco mais acionado, mas nada poderia fazer quando João Paulo bateu escanteio e Manoel cabeceou no travessão, aos 36 minutos.

Fora essa jogada, a metade inicial da partida não teve grandes lances. Sobrou força física, faltou técnica.

O confronto ganhou aumentou o ritmo no começo da segunda etapa, com o mandante se expondo mais em busca do gol. Cara a cara com Romarinho, Weverton impediu o gol alvinegro aos 9.

Mancini colocou Fran Mé­­rida no lugar de Zezinho e Roger na vaga do apagado Éderson, só que o ataque continuava com a pontaria descalibrada. Quando João Paulo e Mérida acertaram o pé, por exemplo, o arqueiro corintiano fez ótimas defesas.

Poupado, Paulo Baier fez falta. Zezinho não conseguiu desempenhar a mesma função de criatividade, nem apresentou o mesmo poder de decisão do camisa 30, que deve voltar ao time no domingo, às 18h30, contra a Portuguesa.

O fim do ciclo do meia no clube, porém, terá término de gala. Pelo menos é como o elenco pretende homenagear o Maestro.

"Ele falou que ia continuar trabalhando da mesma forma. Nosso carinho por ele só vai aumentar, o grupo vai abraçar ele cada vez mais. Se for para sair, que seja com a vaga na Libertadores ou o título da Copa do Brasil. Vamos lutar para que isso aconteça", revelou o goleiro Weverton.

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