Atlético espera diante do Fla recorde de público desde a reabertura da Arena

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Junte a empolgação por voltar a vencer no Brasileiro e marcar três gols (sem sofrer nenhum) pela primeira vez no campeonato com a oportunidade de jogar em casa contra o clube de maior torcida do país, um freguês histórico em Curitiba. Elementos suficientes para acreditar que o duelo de hoje, às 16 horas, contra o Flamengo, pode contabilizar o maior público do Atlético desde a reinauguração da Arena da Baixada, em junho.

Veja os números do Atlético como mandante

Em cinco partidas com torcida no estádio no Nacional – o clube disputou quatro rodadas com portões fechados e outros cinco longe da capital por causa da briga generalizada no jogo contra o Vasco no ano passado –, a principal lotação aconteceu diante do Corinthians (28/9), quando 19.667 torcedores foram ao Joaquim Américo. Até aqui, a média de público é de 17.291 pagantes, 18% superior aos 14.179 espectadores de 2011, ano em que o estádio fechou para as obras da Copa do Mundo.

O apoio das arquibancadas, aliás, tem sido fundamental para o Furacão na luta para escapar do rebaixamento. Com sete derrotas seguidas como forasteiro, o Atlético pelo menos tem feito o resultado como mandante. São 73,3% de aproveitamento quando contou com o apoio dos fãs.

"Eles [torcedores] fazem muita diferença, a Arena faz muita diferença, historicamente. Quem joga contra [sente] e quem joga a favor sabe como é bom jogar lá com a torcida empurrando", lembra o volante Paulinho Dias, que deve começar entre os titulares pela segunda vez consecutiva hoje.

"A torcida tem feito um trabalho de incentivo muito bom, tem ajudado bastante. Já estamos nos adaptando a jogar na Arena, sabendo que não podemos baixar a guarda em nenhum momento. Temos de pressionar o adversário o tempo todo para trazer o torcedor junto conosco", comenta o técnico Claudinei Oliveira.

Além do ganho esportivo, o Rubro-Negro também tem registrado um importante salto nas contas após o retorno para casa. Sem contar o valor referente ao plano de sócios, o clube já arrecadou R$ 1,2 milhão com ingressos avulsos, incluindo a Copa do Brasil – média de R$ 215 mil por partida. Na disputa pessoal com o Coritiba, o montante arrecadado é, em média, R$ 25 mil a mais do que o rival somou em 13 confrontos no Couto Pereira.

Além da renda extra trazida pela torcida visitante, o retrospecto também faz do Flamengo uma espécie de ‘adversário ideal’ na Baixada. A equipe carioca não vence o Furacão em Curitiba desde 1974, ano de seu único triunfo. Ao todo, são 13 vitórias atleticanas e oito empates.

Vantagem que Claudinei quer aumentar para distanciar o clube da degola. "Esperamos sair vencedores e passar o Flamengo na classificação", diz o treinador, citando que com uma vitória o Furacão igualaria a pontuação carioca (37), mas teria vantagem no saldo de gols.

Fla cheio de desfalques na Arena

O Flamengo do técnico Vanderlei Luxemburgo tem dois desfalques certos para enfrentar o Atlético na Arena da Baixada. O atacante Alecsandro, que passou por uma cirurgia na face, e Wallace, com lesão na coxa esquerda, estão fora de combate. Além deles, o volante Márcio Araújo é dúvida, também sentindo dores na coxa. Já o atacante Eduardo da Silva pode ser poupado. O meia Gabriel, um dos destaques do time nas últimas partidas, está à disposição depois de sair mancando do Maracanã na vitória por

1 a 0 sobre o América-RN, pela Copa do Brasil.