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Nathan (centro) tem mais tempo dentro de campo pelas seleções de base do que pelo Atlético | Rafael Ribeiro/CBF
Nathan (centro) tem mais tempo dentro de campo pelas seleções de base do que pelo Atlético| Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O Sul-Americano Sub-20, que começa hoje, às 20 horas, para a seleção brasileira, tem um gosto diferente para os torcedores do Atlético. A partir do confronto de estreia contra o Chile, em Maldonado, o fã rubro-negro terá a oportunidade de ver até três jogadores do Furacão em campo com a amarelinha: os meias Nathan e Marcos Guilherme, ambos titulares; e o zagueiro Léo Pereira, reserva do time de Alexandre Gallo.

INFOGRÁFICO: Nathan já defendeu mais a seleção do que o Atlético; veja os números

O caso do primeiro deles é especial. Uma das principais revelações do Atlético nos últimos dois anos, Nathan já soma mais minutos em campo pelo Brasil do que pelo time principal do Rubro-Negro. Em 17 convocações, foram 13 jogos pelos times sub-17 e sub-20, com nove vitórias e quatro empates, além de oito gols, totalizando 813 minutos defendendo as cores do país.

Pelo Atlético, os números são mais discretos. Embora tenha disputado mais jogos (18 no total), Nathan só jogou efetivamente 662 minutos com a camisa rubro-negra, marcando um único gol. Foi contra o Maringá, pelo Paranaense do ano passado.

"A seleção aposta no Nathan e lhe dá oportunidade de jogar. Lá ele é valorizado. O Atlético decidiu não apostar e fica barrando ele sem motivo. Só para tentar renovar", disse José Carlos de Souza, pai e empresário do jogador. O assédio de clubes do exterior, especificamente de Portugal, esquentou a polêmica situação do jogador com o clube.

Na seleção, Nathan tem a confiança do técnico Alexandre Gallo desde o bom desempenho do jogador no Mundial Sub-17 de 2013. "Ele está bem pra caramba. Os treinos foram ótimos e ele está motivadíssimo. Tomara que aguente o peso da camisa. Talento ele tem", acrescentou Souza sobre o camisa 10 da seleção.

Também titular no time de Gallo, Marcos Guilheme vive a ansiedade de sua primeira competição pela seleção. Por opção do Atlético, para privilegiar a formação do meia como atleta, ele deixou de ser convocado em várias oportunidades no ano passado. "Ele tem a confiança do Gallo, mas mesmo assim está ansioso, porém preparado. Treinou durante as férias e agora é só estrear", contou Pablo Miranda, representante do jogador.

A primeira fase é dividida em duas chaves com cinco equipes. O Brasil está no Grupo B com Chile, Colômbia (apontado por Gallo como o adversário mais difícil), Uruguai e Venezuela. No Grupo A estão Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e Peru. Os três melhores de cada grupo se enfrentam em um hexagonal.

Na última edição, dois anos atrás, o Brasil foi eliminado ainda na primeira fase. Ficou em último lugar em seu grupo, com uma vitória, um empate e duas derrotas.

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