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A troca do gramado natural pelo sintético é prevista pela regulamentação da Fifa. | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
A troca do gramado natural pelo sintético é prevista pela regulamentação da Fifa.| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, estuda colocar grama sintética no campo da Baixada. O cartola atleticano já fez uma sondagem junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre a possibilidade de mudança no terreno de jogo.

Desde a inauguração da Arena, em 1999, o Furacão enfrenta problemas com um setor específico do gramado, ao longo da lateral próxima da arquibancada da Avenida Getúlio Vargas. A região fica constantemente encharcada e os jogadores escorregam com frequência.

A troca da grama natural pela artificial seria ainda uma saída para o problema envolvendo a instalação do teto retrátil do estádio atleticano. Sem a necessidade de o terreno receber luz natural, a "tampa" do Caldeirão poderia permanecer fechada.

Na reforma da praça esportiva para a Copa do Mundo deste ano, o Rubro-Negro trocou todo o gramado de acordo com os padrões da Fifa. Adquiriu ainda equipamentos de última geração, importados da Holanda, para realizar a iluminação artificial do campo.

Trata-se de um reforço tecnológico para contribuir na fotossíntese da grama. Recurso importante considerando as condições climáticas de Curitiba, de inverno rigoroso, chuva constante e pouco sol.

Não bastasse o tempo ruim, a arquitetura do Joaquim Américo também dificulta a entrada de luz. A cobertura é projetada sobre boa parte do gramado e provoca a incidência de sombras.

Os adeptos justificam a inovação pela manutenção simplificada, custo baixo para a colocação e benefícios ao meio-ambiente. Um campo de grama sintética dura de 4 a 5 anos.

Desde 2011 a Fifa autoriza a mudança. A Copa do Mundo feminina de 2015, no Canadá, ocorrerá com o novo terreno. As atletas, entretanto, processaram a entidade por causa disso. As jogadoras não concordam em jogar o mesmo tipo de competição dos homens em terreno diferente. Alegam também que o piso artificial proporciona mais contusões na comparação com o natural.

Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, já especulou sobre a utilização da grama sintética no Mundial masculino de 2018, na Rússia. "Pode ser mais cedo do que tarde que a Copa do Mundo masculina seja também jogada em campos artificiais", declarou o dirigente.

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