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Poupado na goleada por 4 a 1 sobre o Náutico, sábado, o veterano Paulo Baier volta hoje a comandar o meio de campo atleticano | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Poupado na goleada por 4 a 1 sobre o Náutico, sábado, o veterano Paulo Baier volta hoje a comandar o meio de campo atleticano| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo
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Mesmo embalado, ataque do Furacão ainda precisa ser reforçado, diz técnico

Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

O bom momento dos atacantes do Atlético não diminui a procura do clube por mais opções ofensivas. Segundo o técnico Vagner Mancini, apesar do desempenho ‘excelente’ do trio Dellatorre, Éderson (foto) e Marcelo, o Furacão precisa fortalecer o setor. "Continuamos observando", disse o treinador. "Há necessidade de se reforçar. Queremos um Atlético mais forte, com mais opções. Isso daí não só deixa a cabeça do treinador doendo, como também fortalece a unidade que o grupo precisa ter", emendou.

Dos 32 gols marcados pelo time no Nacional, 23 tiveram participação efetiva dos atacantes, que raramente atuaram juntos. Éderson colabora com os 12 gols que o colocam na artilharia do campeonato. Já Marcelo e Éderson, com quatro assistências cada, balançaram a rede uma e duas vezes, respectivamente. As outras opções são Ciro e Douglas Coutinho.

Depois de ressurgir em julho e se consolidar em agosto, setembro se apresenta como um mês ainda mais promissor para o Atlético. Isso porque dos sete adversários que a equipe de Vagner Mancini enfrenta até o próximo dia 30, seis estão da 10.ª posição para baixo da tabela de classificação. A série começa hoje, às 19h30, contra o Santos, na Vila Capanema.

Além do 14.º colocado Vasco, adversário no próximo domingo, no Rio, na partida que marca o fechamento do primeiro turno, o Furacão ainda encara Fluminense (16.º), Flamengo (15.º), Ponte Preta (17.º) e Vitória (10.º). A exceção entre os rivais em baixa é o Cruzeiro, atual líder do campeonato, em Belo Horizonte, no dia 14.

Invictos há dez rodadas no Nacional, os atleticanos terão a chance de recuperar os pontos perdidos no pés­­simo início de campeonato, quando a equipe chegou a ocupar a penúltima posição. Até o confronto da 5.ª rodada contra o Vitória, por exemplo, os comandados de Ricardo Drubscky so­­maram cinco dos 15 pontos possíveis.

Nos últimos dez jogos, para efeito de comparação, o Rubro-Negro disparou e somou 24 pontos, com aproveitamento de 80%. O período coincide com a chegada do novo treinador e do imediato reflexo de sua contratação em campo.

"Logo que cheguei disse que um dos objetivos era formar um conceito. De uma equipe chata, que brigasse demais, que corresse demais, que incomodasse o adversário. E isso a gente tem visto na prática", comemorou Mancini, em entrevista à rádio oficial do clube.

Para abrir a sequência na qual o Atlético leva o favoritismo a campo, o comandante conta com o retorno do zagueiro Manoel, que estava suspenso na goleada sobre o Náutico. O desfalque é o volante Bruno Silva, que recebeu o terceiro cartão amarelo e deve ser substituído por Zezinho, abrindo assim espaço para o retorno do meia Paulo Baier, poupado na rodada passada. Na frente, o artilheiro Éderson, com 12 gols, forma dupla com Marcelo.

A boa fase, porém, traz um efeito colateral. Terceiro colocado com 30 pontos, o Furacão se tornou alvo e, enquanto seguir se destacando, terá de correr em dobro para não ser atingido.

"Hoje o Atlético é um time a ser batido. Antes a gente estava em recuperação. Agora todo mundo quer medir forças conosco", comparou Mancini, que avisa: o objetivo é somar pontos, não importa a situação, nem o adversário. "Jogando aqui em Curitiba, o Santos vai ter de sentir a força do Atlético", finalizou.

Pay per view

Quase ao mesmo tempo que comemorou a marca de 20 mil sócios, a diretoria do Atlético deu uma leve alfinetada na torcida ontem. O site oficial do clube publicou nota com o estudo da participação dos clubes brasileiros na venda de pacotes de pay per view em 2013. O Furacão é o penúltimo da lista, atrás do Sport, que atualmente joga a Série B, e à frente apenas do Goiás. De acordo com a Globosat, responsável pela transmissão dos jogos do Brasileiro, o Rubro-Negro representa somente 1,13% do rateio do PPV.

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