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Autuori no gramado do cena do Caju: cena que ocorrerá menos em 2017. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Autuori no gramado do cena do Caju: cena que ocorrerá menos em 2017.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A cena será cada vez mais incomum no Atlétic o em 2017. O técnico Paulo Autuori no gramado, arrumando cones ou posicionando equipamentos, para comandar um treinamento rotineiro no CT do Caju.

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Contratado em março do ano passado, o carioca de 60 anos agora tem outro status no clube. Não é apenas treinador de futebol, mas também o manager da equipe que estreia na primeira fase eliminatória da Copa Libertadores no dia 1.º de fevereiro, contra o colombiano Millonarios.

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A nova função ganhou força após a saída do diretor de futebol do Furacão, Paulo Carneiro, em agosto. Mas somente agora, no período sem jogos, que Autuori tem assumido de vez seu lado Alex Ferguson.

O técnico do Manchester United entre 1986 e 2013 foi pioneiro em delegar funções no campo de treinamento para se concentrar em outras áreas, como contratações e planejamento. Situação que fará parte da rotina do comandante atleticano na próxima temporada.

“O Paulo vai participar da montagem do programa semanal de treinamentos, mas nem sempre estará no campo. Tem pessoas que vão executar isso. O trabalho braçal, vamos dizer assim, ele não precisa fazer sempre”, confirma o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed.

“Aquele tempo que sobrar será ocupado com outras atividades, como identificar talentos”, completa o dirigente.

Como Autuori pensa em trabalhar nos bastidores do futebol em curto/médio prazo, nada melhor do que começar a transição agora. Mas apesar de ter tido papel importante nas contratações do atacante Grafite e do lateral-direito Jonathan – dois dos três reforços apresentados pelo Furacão até aqui – ainda há uma linha que o técnico faz questão de não ultrapassar enquanto ainda estiver no banco de reservas.

“Ele não fica na linha de frente da negociação, não indicou e nem vai indicar ninguém. O papel dele é na análise dos nomes que o DIF (Departamento de Informação do Futebol) levanta”, salienta Sallim.

De acordo com o presidente, o DIF monitora possíveis alvos e coleta dados para serem discutidos com o treinador e o restante da comissão técnica. Entretanto, nos casos de Grafite e Jonathan, e do atacante Luis Henrique, próximo de um acerto, a presença de Autuori também ajudou a convencer os jogadores a ‘comprarem’ o projeto do Rubro-Negro.

“Jogadores preferem vir para cá por causa da infraestrutura, mas agora também por causa do Paulo, porque conhecem ou já trabalharam junto. Isso tem facilitado muito”, acredita o dirigente, que comemora outra vantagem em centralizar as funções de técnico e diretor de futebol.

“Muitas vezes há conflito de ideias entre eles. Agora não”, enfatiza.

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