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Jogadores do Atlético durante o último treino no CT do Caju antes da partida contra o Barueri: adeus à Vila Capanema | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Jogadores do Atlético durante o último treino no CT do Caju antes da partida contra o Barueri: adeus à Vila Capanema| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Acordo adiado

O Atlético irá mandar em Paranaguá, no Estádio Gigante do Itiberê, os jogos da Série B. O acordo com a prefeitura da cidade do Litoral, previsto para ser fechado ontem, foi adiado. Nada que atrapalhe os planos – e a empolgação – do munícipio. "É muito bom recebermos aqui o Atlético enquanto ele reforma seu estádio", afirmou o presidente da Fundação Municipal de Esportes de Paranaguá, responsável pelo estádio, Valmir Martins.

O Atlético se despede ho­­je da curta temporada como inquilino na Vila Ca­­panema – sem acerto com o Paraná, dono do estádio, o Furacão se muda para Pa­­ranaguá.

Desalojado em razão das obras de adequação da Are­­na da Bai­­xada para a Copa de 2014, o Furacão encontrou no estádio tricolor um abrigo, mas que em momento algum pôde ser chamado de casa. A torcida não comprou a ideia, como mostra a baixa média de público (veja mais nesta página). Por isso o Rubro-Negro se despede de forma melancólica do Durival Britto, hoje, às 21 horas, contra o Barueri.

A negativa do Coritiba para o aluguel do Couto Pe­­reira levou o Rubro-Ne­­gro a Ponta Grossa e ao Eco­­estádio antes de fechar com o Tricolor a cessão para jogar o Paranaense e a Copa do Brasil na Vila. En­­tretanto, o dono do estádio negou a continuidade para a Segunda Divisão – a partida de hoje foi uma im­­posição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O imbróglio jogou o Atlé­­tico à condição inquilino indesejado. Sentimento reverberado pela torcida. A rejeição foi tão grande que em nenhum jogo na casa paranista o público ultrapassou a faixa de 10 mil – a lotação máxima foi na final do Estadual, quando 8.460 pessoas pagaram para assistir ao duelo com o Coritiba.

A média de público foi de apenas 4.798 pessoas, algo incomum para quem estava acostumado a jogar com estádio lotado na época em que podia usar o seu caldeirão. Vazio na arquibancada que se reflete imediatamente no caixa. A arrecadação girou em torno de R$ 59.298,45 por jogo – praticamente o valor que precisou pagar (R$ 50 mil) por jogo ao Paraná pa­­ra usar a Vila Capanema.

Apesar da baixa empolgação dos fãs, no aspecto téc­­nico o Furacão se deu bem. Em 12 partidas reali­­zadas na Vila, conquistou nove vitórias e três empates. Invicto, marcou 31 gols e sofreu apenas seis.

Para o técnico Juan Ra­­món Carrasco, que não conheceu a Arena pulsando, o lar temporário foi bem-vindo. "Poderia dar desculpas, mas para nós interessa mesmo que o gramado seja bom. De resto, ficamos tranquilos, seja em qual estádio for", comentou o treinador.

Em compensação, para o atacante Tiago Adan, que deve estrear como titular na noite de hoje, o ideal é que o Atlético seguisse mandando os jogos no está­­dio do Paraná. "Prefiro a Vila Capanema, é mais próximo da torcida. Paranaguá é um pouco afastado", disse o jogador que terá, possivelmente, a companhia de Bruno Mineiro e Fernandão na linha de frente.

Além de Adan, as novidades do treinador são as voltas de Heracles na lateral esquerda – ele se recuperou de lesão no tornozelo – e de Paulo Baier, que foi poupado contra Palmeiras e Boa. Dessa forma, Carrasco retorna ao esquema tático com três atacantes e três jogadores no meio – Baier formará o trio central com Deivid e Ligüera.

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