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Juninho, emprestado pelo Atlético, marcou dois gols contra o Corinthians | Célio Messias/Folhapress
Juninho, emprestado pelo Atlético, marcou dois gols contra o Corinthians| Foto: Célio Messias/Folhapress

Parceiros desde 2004, o Atlético assiste pelo segundo ano consecutivo à Ferroviária fazer sucesso em São Paulo. No ano passado, a equipe de Araraquara conquistou o acesso para a elite do Paulista. Em 2016, é uma das sensações da competição.

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A Ferrinha, como é mais conhecida, é a segunda colocada do grupo C do Estadual, empatada com o líder São Paulo. Tem 10 pontos, com três vitórias, um empate e duas derrotas. Contra o Corinthians, na semana passada, cedeu a igualdade (2 a 2) ao campeão brasileiro aos 37 minutos da etapa final. Neste domingo (28), a Ferroviária encara o Palmeiras no Allianz Parque, às 17h.

O elenco conta com 11 jogadores emprestados pelo Furacão. Entre eles estão destaques da equipe, como o goleiro Rodolfo, o volante Juninho – que fez dois gols contra o Timão – e o atacante Tiago Adan, todos com passagem pelo time principal do Rubro-Negro.

A “filial” ainda é dirigida por Sérgio Vieira, técnico “emprestado” pelo Atlético. O português surgiu em 2015 no sub-23 do Furacão, assumiu interinamente o profissional por dois jogos e depois foi cedido ao Guaratinguetá, outro clube parceiro.

Vieira percorre o mesmo caminho de Milton Mendes, atualmente no Kashiwa Reysol-JAP. Antes de assumir o Rubro-Negro, em abril do ano passado, o técnico realizou uma preparação na Ferroviária, entre 2014 e 2015.

“É uma estratégia que o Atlético tomou e este ano, assim como ano passado, está aparecendo. Revelamos o Milton Mendes e hoje o Sérgio Vieira está sendo muito elogiado pelo trabalho”, avalia Luiz Sallim Emed, presidente do Furacão.

Carlos Salmazo, presidente da Ferroviária, também analisa positivamente. “É uma parceria que sempre teve produtividade. Sem stress, nada que desabone o relacionamento. E além do Rodolfo e Tiago Adan, os meninos do Atlético estão sendo bem aproveitados”.

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Completam a “delegação” rubro-negra em Araraquara os goleiros Alexandre Cajuru e Hugo, o zagueiro Marcão, o lateral-esquerdo Luiz Paulo, os volantes Renan Souza e Matheus Rosseto, o meia Rafinha e o atacante Caíque.

Além de atletas e técnicos, o Furacão “exportou” para a Ferroviária o diretor-executivo Pedro Martins. O cartola era membro do Departamento de Informação do Futebol (DIF) do clube e é filho de Edinho Silva, ministro da Secretaria de Comunicação Social da presidente Dilma Rousseff.

Silva é nome importante na parceria entre paranaenses e paulistas. Quando prefeito de Araraquara (2000 a 2008), o político costurou o acerto para o time da cidade com Mario Celso Petraglia, atual presidente do Conselho Deliberativo do Atlético.

A aproximação ocorreu enquanto era instalado em Araraquara o centro industrial da Inepar, conglomerado que teve Petraglia como diretor por cerca de 20 anos. Na ocasião, o cartola atleticano já havia deixado o cargo, mas seguia como sócio.

A Inepar também foi parceira do clube paulista. Até a temporada 2008, quando a relação foi rompida, a empresa paranaense investiu aproximadamente R$ 600 mil na Ferroviária, entre patrocínio, publicidade etc.

A reportagem procurou o técnico Sérgio Vieira para entrevista, entretanto, a diretoria da Ferrinha não autorizou a conversa. Segundo a assessoria de imprensa do clube, o português já havia “falado demais” durante a semana.

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