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Cadê a bola: Cleberson (à esq.) e Léo (escondido) tentam parar – sem sucesso – o rápido ataque do Fluminense em Macaé | Rossana Fraga/Photocamera
Cadê a bola: Cleberson (à esq.) e Léo (escondido) tentam parar – sem sucesso – o rápido ataque do Fluminense em Macaé| Foto: Rossana Fraga/Photocamera

Vestiário

Drubscky diz que novatos sentiram o peso da Série A

Para o técnico Ricardo Drubscky, alguns jogadores do Atlético sentiram um pouco o peso da estreia na Série A. Entre os 14 atletas utilizados pelo treinador na partida de ontem, cinco não haviam atuado em jogos da Primeira Divisão: o goleiro Weverton, os laterais Léo e Pedro Botelho, o atacante Ederson e o zagueiro Cleberson, autor do pênalti que originou o primeiro gol da partida. "Ficamos tristes até pela expectativa que fica na primeira partida. Foi a estreia para muitos jogadores na Primeira Divisão. Podemos melhorar muito", explicou o técnico.

Após 70 dias de pré-temporada e apenas três jogos oficiais no ano (com três vitórias), o time principal do Atlético, enfim, se encontrou com um adversário de Primeira Divisão. E sucumbiu. Perdeu para a equipe reserva do Fluminense, que prioriza a Libertadores, por 2 a 1, ontem, no Estádio Moacyrzão, em Macaé.

Resultado que escancarou as fraquezas do Furacão. Mesmo dominando as ações em boa parte da partida, o Rubro-Negro sofreu com a falta de poder ofensivo e com a vulnerabilidade nos contra-ataques. Foi assim que o Fluminense marcou, de pênalti, assinalado por Rafael Sobis, ainda no primeiro tempo. Contra-ataque que também resultou no segundo gol dos cariocas, com Samuel Rosa. Manoel, de cabeça, descontou para o Atlético.

"A gente dominou o jogo todo do primeiro ao último minuto. No final do primeiro tempo houve um pouco de relaxamento na conclusão dos lances. Procuramos jogar e chegamos na cara do gol, infelizmente não concluímos. Falta de sorte e incompetência. Tem um gosto amargo porque foi uma derrota triste", afirmou o técnico Ricardo Drubscky.

"Não fomos competentes para fazer, mas dentro de casa a gente vai reverter isso", disse o meia Paulo Baier, que entrou no segundo tempo e criou algumas chances. O "maestro" atleticano jogou com a camisa 30 ontem – o clube adotou a numeração fixa neste Nacional.

Esta dependência de Curi­tiba foi visível na temporada de 2011, última do clube na elite nacional, em que o time conquistou apenas nove pontos longe de seus domínios e ficou aquém do normal em casa. Naquele ano, o time teve o pior ataque da competição com apenas 38 gols em 38 jogos, escancarando problemas de finalização.

Mesmo sem a Arena da Baixada, em reforma para a Copa de 2014, o fator casa parece preponderante neste retorno atleticano, que terá o Cruzeiro, quarta-feira, às 15 horas, na Vila Olímpica, pela frente. "Tivemos falhas individuais e falhas de conjunto, senão não perderíamos o jogo. Não é de ficar feliz, mas é um ponto de partida para melhorar. Queremos fazer o mando de campo valer, mesmo sofrendo com problemas de estádio. Precisamos encher a Vila Olímpica para poder fazer isso", concluiu Drubscky.

Sem seu estádio, o Atlé­tico terá pelo menos três casas nesta volta à Primeira Divisão: a Vila Olímpica contra o Cruzeiro, a Arena Joinville contra o Flamengo (sábado, 1.º de junho) e a Vila Capanema, cujo gramado ainda não ficou pronto.

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