O balanço final do Ministério do Esporte sobre o valor dos estádios da Copa do Mundo aponta que o custo da Arena da Baixada foi R$ 45 milhões maior do que a última atualização divulgada sobre o palco paranaense do Mundial, chegando a R$ 391,5 milhões. Os números divulgados fazem parte do relatório Copa 2014 - legados para o Brasil. Como aponta o Ministério, R$ 131,16 milhões da obra na Arena foram custeados com empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Dos R$ 330,7 milhões do orçamento anterior revelado pelo Rubro-Negro, o estádio já havia encarecido R$ 15,5 milhões em dezembro. A conta atualizada era de exatos R$ 346.246.274,19, de acordo com o documento enviado pelo Atlético à prefeitura no último dia 23, que desconhecia o motivo do reajuste. Valor inferior ao atual, divulgado pelo Ministério do Esporte na transição de comando de Aldo Rebelo e entrada de George Hilton.
Os novos números reforçam a escalada do custo do estádio, com a sexta atualização dos valores. O primeiro orçamento, em setembro de 2010 foi de R$ 135 milhões, incluído no convênio formalizado entre o Rubro-Negro, a prefeitura de Curitiba e o governo estadual. Em julho de 2011, o valor do Joaquim Américo passou para R$ 184,6 milhões. Em julho de 2013 cresceu ainda mais e atingiu R$ 265,4 milhões. Em janeiro de 2014, foi conhecido outro acréscimo: R$ 319 milhões.
O estádio do Atlético é a segunda obra mais barata do Mundial, atrás apenas do Beira-Rio, em Porto Alegre que custou R$ 330 milhões ao Internacional (R$ 275,1 milhões emprestados pelo BNDES). O valor total das 12 praças esportivas construídas e reformadas para a Copa foi de R$ 8,333 bilhões, dos quais R$ 3,815 bilhões tiveram financiamento do BNDES.
O Mané Garrincha, que consumiu R$ 1,4 bilhão do governo do Distrito Federal, foi o palco mais caro do Mundial. Em segundo lugar aparece a Arena Corinthians (R$ 1,080 bilhão), seguida pelo Maracanã (R$ 1,050 bilhão).
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