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De joelhos, o atleticano Henrique reclama de marcação do árbitro no empate por 1 a 1 com o Joinville em Paranaguá | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
De joelhos, o atleticano Henrique reclama de marcação do árbitro no empate por 1 a 1 com o Joinville em Paranaguá| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
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O jogo

O Atlético levou um susto com o gol catarinense, mas um pênalti logo em seguida recolocou a igualdade no placar. Sem conseguir furar a defesa rival, mesmo com a expulsão de Bruno, aos 34/1º, o Furacão acabou desperdiçando dois pontos em casa.

O Atlético encerrou sua temporada de mandante em Paranaguá com um empate decepcionante com o Joinville, na noite de ontem, por 1 a 1. Poderia ter sido melhor se a equipe aproveitasse as chances de virar a partida após ter ficado com um jogador a mais logo no primeiro tempo. Mesmo com o revés, que impossibilitou o time de sonhar com a entrada no G4 logo na largada do returno, o discurso é de recuperar os pontos fora de casa. A equipe terminou a rodada na sexta colocação, com 33 pontos, dois a menos do que o São Caetano, que abre a zona de acesso.

"O Joinville joga bem e sabe se segurar. Eles não têm 37 pontos por acaso – temos que engolir essas coisas e trabalhar para o próximo jogo", explicou o goleiro Weverton, que mesmo elogiando o rival não escondeu a decepção pelo tropeço. "Precisamos recuperar os pontos fora de casa, contra o Ipatinga. Gostaria de ter ganho de um adversário que também busca o acesso", acrescentou o camisa 1.

A mesma opinião é com­­partilhada pelo volante Deivid, em muitos momentos a alternativa de jogo atleticana diante de um JEC encolhido. "Viemos de quatro resultados positivos, estamos há cinco sem perder. Jogamos com muita doação para tentar virar o placar. Agora é manter o espírito para recuperarmos dois pontos fora de casa", falou.

A necessidade de buscar pontos longe de Curitiba não chega a ser uma novidade. Instável na metade do primeiro turno, o Furacão se despede do lar provisório no Litoral tendo campanha apenas mediana: foram quatro vitórias, três empates e duas derrotas – equivalente a 55,5% de aproveitamento. O clube ainda anotou uma vitória como inquilino na Vila Capanema, sobre o Barueri.

Agora, o Rubro-Negro te­­­­­­rá o Ecoestádio Jan­­gui­­to Malucelli, no Parque Bari­­gui, como casa. Pelo menos os dois próximos compromissos como anfitrião, diante do Boa (4/9) e do CRB (11/9), o Atlético já tem assegurados no novo endereço.

Para amenizar a irregularidade doméstica, o time de Ricardo Drubscky tem mesmo garimpado sua salvação como forasteiro. Em território inimigo, arrecadou metade dos pontos disputados – 15 de 30 possíveis.

"Reveses irão acontecer e precisamos lidar com isso. Nos últimos jogos, ganhamos seis pontos fora de casa e vamos continuar articulando a nossa forma de jogar para subirmos para a Série A", afirmou o treinador rubro-negro, que culpou a ansiedade de seu elenco, principalmente após a expulsão de Bruno, do time catarinense, pelo empate.

Igualdade que chegou a ser ameaçada quando, aos 23/2.º, o árbitro Francisco Carlos Nascimento marcou pênalti de Cleberson em Lima, em lance fora da área. A bola já estava na marca da cal quando o juiz foi corrigido pela auxiliar Lilian Bruno e voltou atrás, assinalando falta na entrada da área.

Willian havia aberto o placar para os visitantes aos 24/1.º e Elias empatou, de pênalti, para o Atlético (29/1.º).

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