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UFC na Arena esbarra na falta do teto retrátil

A Arena da Baixada só irá receber uma edição do Ultimate Fighting Championship (UFC) – evento de artes marciais mistas – no dia 25 de outubro se o teto retrátil estiver instalado. O prazo apertado para construção é o principal empecilho.

Segundo o presidente rubro-negro, Mario Celso Petraglia, o evento está praticamente confirmado. No entanto, ele mesmo disse que seriam necessários três meses para a implementação da cobertura. Ou seja, as obras precisariam começar nos próximos dias para que tudo esteja pronto a tempo. A falta de dinheiro, porém, dificulta essa projeção. Mesmo assim, o clube segue em negociação com algumas empresas para fazerem o trabalho de cobertura. Outra possibilidade é captar concertos musicais para injetar grana na conta do Furacão.

A assessoria de imprensa do UFC não confirmou o local do evento em questão. A única definição é que Brasília receberá uma edição no dia 13 de setembro. Além do dia 25 de outubro, há outras duas datas sem local confirmado: 8 de novembro e 20 de dezembro.

Mesmo com o fim da Copa do Mundo, o Atlético não consegue se desvencilhar de polêmicas em torno do dinheiro usado para reconstruir a Arena da Baixada para o torneio da Fifa. O último entrave envolve além do clube, a Fomento Paraná – autarquia do governo estadual que intermedia o repasse do empréstimo do BNDES ao Rubro-Negro – e grupo de empresários que trabalharam na obra.

Alegando não ter recebido a última das quatro parcelas do acordo, no valor de R$ 6,4 milhões, o Atlético está devendo para companhias de terraplenagem, locação de máquinas, limpeza e manutenção – os responsáveis pelas empresas prometem se reunir hoje, em frente ao estádio rubro-negro, para reivindicar o pagamento dos atrasados.

Porém, em nota encaminhada ontem à Gazeta do Povo, a Fomento Paraná informa que o recurso está disponível desde antes do Mundial, mas que o clube não fez a retirada porque tentava uma revisão no contrato assinado pelas partes.

"A Fomento Paraná informa que os recursos relativos à última parcela do quarto contrato assinado com a CAP S/A. para as obras de reforma e ampliação da Arena da Baixada para a Copa do Mundo continuam disponíveis e serão liberados nos termos das condições estabelecidas em contrato firmado", diz a nota.

O Rubro-Negro queria incluir uma nova cláusula que acabaria com a chamada "integralização dos recursos" da CAP S/A, empresa criada pelo clube para gerir as obras. O item evita a transferência de verba da CAP S/A, voltada exclusivamente para a conclusão da Arena, para outros fins, inclusive o uso nos demais departamentos do clube. Os conselheiros do órgão estadual, porém, se recusaram a alterar o acordo.

Situação que ocorreu em dezembro do ano passado, quando ao diretoria rubro-negra usou R$ 1,5 milhão destinado ao estádio para exercer a preferência na compra de 50% dos direitos do lateral-direito Léo junto ao Vitória – o jogador acabou acertando com o Flamengo.

Na época, o Rubro-Negro confirmou a movimentação, mas justificou que a CAP S/A devia ao cofre do clube, que teria injetado dinheiro para manter o cronograma de obras, já que havia atraso no repasse do empréstimo.

Não será a primeira vez que credores vão à Arena cobrar atrasados. No dia 14 de julho um pequeno grupo parou uma faixa da Avenida Getúlio Vargas, em frente ao estádio, com cartazes e gritos de 'falido'.

"Continua a mesma coisa, falam que o dinheiro da Fomento [Paraná] não entrou e que estão esperando isso para acertar. Já estamos com pendências com funcionários e posto de combustível porque não recebemos do Atlético", comentou Paulo Augusto D'Agostinho, dono de uma das empresas de terraplenagem que trabalhou no estádio atleticano.

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