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| Foto: Marcelo Andrade/Marcelo Andrade / agencia de not

Há exatamente um ano, em 11 de abril de 2014, chegava ao fim uma história que prometia revolucionar o Atlético e a carreira do atacante Adriano. A parceria, nascida com o objetivo de mudar clube e jogador de patamar, fracassou apenas 130 dias depois de iniciada. A herança desse relacionamento ainda atormenta as duas partes.

Em 2014, o Atlético completou 90 anos. Os presentes projetavam uma nova realidade para o clube já a partir daquela temporada: estádio novo, teto retrátil e Copa Libertadores. Dentro de campo, a presença do Imperador era o grande chamariz.

Para o atacante, mesmo aos 32 anos, a chance era ímpar. Após o bom momento vivido em 2009, quando, com 19 gols, conduziu o Flamengo ao título brasileiro, ele colecionava fracassos: os mais recentes na Roma-ITA (cinco jogos, nenhum gol) e no Corinthians (quatro jogos, um gol).

No final de 2013, a empresa ROI Esportes, de Curitiba, procurou atleta e clube para apresentar um projeto que poderia render muito para ambos, por um baixo custo – salário aproximado de R$ 100 mil por mês, mais premiação por desempenho.

Adriano chegou com a promessa de atrair patrocinadores e valorizar a marca do Atlético. O acordo terminou pouco mais de quatro meses depois sem atingir suas metas. O Imperador só marcou um gol pelo Furacão.

A partir dali, pouco do que foi projetado na data em que Adriano e Atlético se uniram aconteceu. O Furacão até emplacou as vendas dos atacantes Marcelo e Douglas Coutinho, agregando aos cofres do clube cerca de R$ 28 milhões. Pouco, no entanto, perto dos compromissos deixados pelas obras da Arena da Baixada.

Em campo, o time foi eliminado da Libertadores ainda na primeira fase, ficou fora da final do Paranaense e apenas lutou contra o rebaixamento no Brasileirão. No Estadual deste ano, não passou da primeira fase.

Já Adriano não conseguiu a esperada retomada em sua carreira. Mesmo atraindo atenção pela sua passagem no Furacão, saiu com fama ruim do CT do Caju.Tanto que o próprio presidente rubro-negro, Mario Celso Petraglia, admitiu arrependimento por ter trazido o atacante.

O Imperador não voltou mais a campo. Ele esteve próximo de acertar com o Le Havre, da segunda divisão da França, mas o negócio não vingou. O jogador segue sem clube. No mês passado, o Fort Lauderdale, dos Estados Unidos, fez uma proposta por Adriano. A pedida de 200 mil dólares, no entanto, assustou os americanos, que desistiram do negócio.

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