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ERROS

Garra charrúaQuando decidiu buscar um técnico no Uruguai, o Atlético procurava importar a raça com que o futebol do país sempre é rotulado. Acabou trazendo o mais ofensivo dos treinadores charrúa. Quando se deu conta do perfil de Juan Ramón Carrasco, acabou piorando a situação ao tentar enquadrá-lo à força no perfil brasileiro.Aposta na molecadaErro admitido pelo próprio Petraglia, formar um time jovem foi o foco inicial do Atlético. O elenco deu boa resposta no primeiro turno do Estadual, mas entrou na Série B enfraquecido pelo fracasso na decisão contra o Coritiba e pelas mudanças mirabolantes de Carrasco.

Foco no sub-23Enquanto o time principal patinava no início da Série B, o Atlético concentrava suas contratações na equipe sub-23, xodó do então diretor de futebol, Sandro Orlandelli. Depois que Orlandelli foi embora, o foco voltou para o profissional.

Time fedidoA declaração excessivamente sincera de Jorginho começou a minar o trabalho do treinador. A frase repercutiu mal entre a diretoria, deu munição aos rivais e depreciou o elenco.

ForasteiroA dificuldade de avanço em qualquer negociação para jogar a Série B na Vila Capanema ou no Couto Pereira puniu o time. Durante o exílio em Paranaguá, o Furacão demorou a engrenar.

ACERTOS

Dinheiro no futebolO dinheiro do patrocínio com a Caixa, assinado no meio do ano, foi todo destinado ao futebol. Com o bolso cheio, o Atlético foi buscar nove jogadores em equipes da Série A, no intervalo de 30 dias. Peças como Elias, João Paulo, Maranhão, Marcão e Henrique, que viraram titulares fundamentais para a arrancada rubro-negra.

Time-baseWeverton; Maranhão, Manoel, Cléberson e Pedro Botelho; Deivid, João Paulo, Marcelo, Elias e Henrique; Marcão. Com poucas variações, este é o Atlético que subiu a Série A. Entrosada e com um padrão de jogo definido, esta equipe teve aproveitamento próximo a 80%.

Herança benditaRicardo Drubscky encontrou a medida certa para a participação de Paulo Baier. Quase sempre saindo do banco de reservas, o maestro desenrolou partidas duríssimas, como contra América-MG, ASA e Boa.

Arena JanguitãoA mudança de Paranaguá para o Ecoestádio turbinou o desempenho caseiro do Atlético. O aproveitamento antes da volta a Curitiba era de 60%. Na casa do J. Malucelli, o Furacão somou 83,3% dos pontos.

Senado rubro-negroPaulo Baier, Derley, Luiz Alberto, Wellington Saci e João Paulo. Experientes, os cinco jogadores viraram líderes. Com quatro deles quase o tempo todo no banco, ficou claro que o elenco inteiro era importante, mesmo quando não estivesse em campo.

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