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Atacante Adriano Imperador foi uma das decepções do Furacão | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Atacante Adriano Imperador foi uma das decepções do Furacão| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

O vice da Copa do Brasil em 2013, a classificação para a Libertadores e a tão esperada reabertura da Arena desenhavam um 2014 promissor ao Atlético. Em campo, porém, as expectativas dos torcedores se diluíram . Sem dinheiro em caixa – grande parte foi canalizado para a conclusão do estádio –, o jeito foi se virar com um elenco jovem. Não funcionou.

Logo no início da temporadas, a esperança até aumentou quando o atacante Adriano Imperador foi contratado. Era a experiência que faltava ao plantel na disputa da Libertadores. Só que, assim como o time, não mostrou a que veio. Parou na primeira fase. E o jogador, em mais uma de suas andanças, marcou apenas um gol em cinco partidas, e contabilizou alguns atrasos e sumiços.

Nem mesmo no Estadual, de novo com uma equipe sub-23, o Furacão fez barulho. Caiu na semifinal para o Londrina, que seria o campeão. O início do Brasileirão só agravou a fragilidade da equipe. Ainda com o espanhol Miguel Ángel Portugal no comando e jogando longe de seu estádio devido à briga generalizada em Joinville em 2013, o time fazia uma campanha pífia.

Depois da parada da Copa, já com Doriva no banco de reservas e na Arena – mesmo que ainda com portões fechados –, nada mudou. A juventude do time e a ausência de reforços cobravam o preço. E a segunda decepção do ano veio em um momento que tinha tudo para ser alegre para o torcedor. Na reabertura da Arena, em setembro, o Rubro-Negro caiu nas oitavas da Copa do Brasil. A festa da torcida, que reencontrava a sua casa depois de mais de dois anos, foi abafada pelo América-RN.

Mais esse baque e mais um técnico a bater cartão no CT do Caju. A bola da vez era Claudinei Oliveira, que trocou o Paraná pelo Atlético. O começo foi tumultuado, mas aos poucos o treinador conseguiu estabilizar a equipe e espantar o fantasma do rebaixamento. No fim das contas, já contando com a força da Arena, conquistou bons resultados e deixou o time na metade da tabela do Brasileirão, em 8.º

Os tropeços eram reflexo dos bastidores. Com o olhar voltado para a Arena, o presidente Petraglia colecionou enfrentamentos com o poder público e com empresas que tocavam a obra. O palco quase ficou da Copa.

A Baixada foi entregue, oficialmente em 22 de maio, apenas 25 dias antes do primeiro jogo no Mundial, mas o mandatário atleticano – que ganhou mais um ano na presidência – se envolveria em outra polêmica: a montagem da cobertura. A obra chegou a ser iniciada, mas problemas com a empresa responsável adiaram a ‘tampa do caldeirão’.

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