Ex-goleiros do Atlético fazem campanha por Weverton na seleção

• 0

As defesas acrobáticas e a regularidade de Weverton, além transformarem o goleiro na principal esperança da torcida para que o Atlético volte do Paraguai classificado às semifinais da Sul-Americana, também têm cativado diferentes gerações de ex-goleiros atleticanos. Liderado por seu capitão, o elenco rubro-negro embarcou nessa segunda (26) para a segunda partida do confronto com o Sportivo Luqueño. Se não sofrer gol, a equipe paranaense segue no torneio continental.

Altevir Salles, Ricardo Pinto e Flávio estão encantados com o bom momento do camisa 12 e endossaram as palavras do atacante Walter, que após a atuação impecável contra o Fluminense, no sábado (24), pediu uma chance para o arqueiro na seleção brasileira. A liderança é o grande diferencial do acreano de 27 anos, diz Flávio.

Torcedores de Atlético e Luqueño trocam ofensas racistas na web

Leia a matéria completa

“Ele transmite segurança para o time e a torcida. Quando o time está mal, a chance para um goleiro de qualidade sempre aparece”, opina o Pantera, goleiro mais vitorioso da história atleticana.

“Ele [Weverton] vem não é de agora. Uma pena que o time deu uma caída. Se estivesse bem, estaria com mais destaque ainda”, completa.

Ídolo do Atlético na década de 1970, Sales considera que Weverton já superou há tempos a fase de desconfiança e hoje vive seu auge. Momento, aliás, que pode até criar um problemão para o clube, que tem vínculo com o jogador até maio de 2017.

“Ele tem se destacado tanto que acho que vamos perder nosso goleiro no final do ano. Tem muita gente de olho”, aposta.

Ricardo Pinto é outro que rasga elogios para Weverton e o coloca como candidato à seleção. No entanto, recomenda parcimônia para sua “modernidade” fora do gramado. “Ele não pode chamar atenção pela extravagância”, comenta Pinto sobre o arqueiro de cabelo moicano e barba desenhada.

“Da forma com que o Dunga gosta de trabalhar, acredito que o jogador precisa ser discreto. O próprio Taffarel, que certamente influencia nas convocações, sempre primou por isso. Mas o tempo vai ensinar o Weverton. Ele é um cara que trabalha muito e vai encontrar o seu caminho e suas chances”, fecha.