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Praxedes e Simone Barbosa, pais do atacante Vinícius: família toda atleticana. | Jonathan campos/Gazeta do Povo
Praxedes e Simone Barbosa, pais do atacante Vinícius: família toda atleticana.| Foto: Jonathan campos/Gazeta do Povo

A estreia do meia Vinicius pelo Atlético, com o gol da vitória sobre o Fluminense na estreia da Primeira Liga, foi a realização de um sonho pessoal e familiar. Atleticano desde criança, o jogador nunca escondeu a vontade de jogar pelo Furacão. Mas para o pai de Vinícius, Praxedes Barbosa, marcar gol logo no primeiro jogo com a camisa rubro-negra foi um momento inesquecível para toda a família .

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“Uniu o útil ao agradável. Até fui chamado a atenção pelos vizinhos no condomínio, porque quase derrubamos o prédio quando ele marcou o gol”, brinca o pai do meia. “A família é bem grande e boa parte se reuniu aqui para ver ojogo. Foi um momento de bastante alegria”.

A ligação do atleta com o Atlético nasceu cedo, por influência do pai. Natural de Antonina, no litoral do Paraná, Barbosa simpatizou com o Furacão ainda na época do futebol semiprofissional, quando o time da Baixada ia ao litoral jogar amistosos contra o XV de Novembro e o 29 de Maio, equipes de Antonina, entre as décadas de 1940 e 1960. Desde então, o pai de Vinícius carrega a paixão pelo clube. “A maior parte da família é atleticana. Ele teve máxima influência, principalmente minha”, reconhece.

A trajetória de Vinicius nas arquibancadas - que fez questão de ressaltar na apresentação oficial no CT do Caju - contou não só com a colaboração do pai, mas também dos amigos. Como Barbosa ocupava boa parte de seus dias com o trabalho, não tinha grandes oportunidades de levar o menino ao estádio. Assim, Vinícius ia à antiga Baixada com colegas, algo que foi ficando mais difícil conforme a carreira de jogador começou a ganhar forma.

“Quando era pequeno, algumas vezes eu levei o Vinícius para a Baixada. Mas ele ia mais com os amigos [aos jogos]. Eu trabalhava e ele ia para o campo, mas depois que começou no futsal, não dava muito tempo. Terminava o treino e ele já tinha que ir estudar”, recorda.

Começo da carreira

Já nas categorias de base do rival Paraná, o lado torcedor de Vinícius precisou ficar recolhido. A bandeira rubro-negra que tinha no quarto e as camisas deram espaço ao uniforme do clube que atuava. O meia subiu para o profissional no Tricolor, em 2010, e ainda teve passagem por outro rival, o Coritiba, em 2012, antes de sair de Curitiba para seguir a carreira no Tupi-MG, Londrina, Esportivo-RS e Anápolis-GO .

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Após rodar por quatro clubes entre 2012 e 2013, Vinícius ganhou destaque no Náutico na campanha na Série B em 2014, em que marcou cinco gols em 33 jogos, e acabou contratado pelo Fluminense. A boa temporada na equipe carioca, em 2015, e a confusão no processo de renovação do contrato abriram as portas para a chegada ao Furacão.

“Estrear com gol, pelo meu time do coração, contra meu ex-clube, ainda mais com a saída da maneira que foi, é muito gratificante. Fico muito feliz de estar no Atlético, meu time do coração, coisa que não escondi nem no tempo que eu jogava no Fluminense. É um grande desafio vestir a camisa do time que sou torcedor””, concluiu o meia em entrevista após a vitória na estreia da Primeira Liga.

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