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Zagueiro Kadu, ex-Vitória, se consolidou na defesa do Atlético ao lado de Gustavo. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Zagueiro Kadu, ex-Vitória, se consolidou na defesa do Atlético ao lado de Gustavo.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O melhor início de Brasileiro da história do Atlético abafou a promessa de reforços de alto nível feita pelo vice-presidente Luiz Sallim Emed quando o time foi relegado à disputa do Torneio da Morte no Paranaense, no fim de março. A recuperação atleticana no Brasileiro veio após a contratação de apenas um ‘selecionável’, o atacante Walter, hoje o principal nome do elenco. A diretoria havia prometido três novas peças com nível de seleção.

A reformulação no elenco do Furacão, no entanto, aconteceu de maneira mais modesta, com apostas em peças que eram pouco ou sequer eram utilizadas com os treinadores que precederam Milton Mendes (Claudinei Oliveira e Enderson Moreira). O próprio técnico estava na Série A2 do Paulista e chegou com salário menor do que o clube costuma desembolsar.

Artilheiro da equipe no Nacional até aqui, com três gols, o meia Nikão chegou como uma aposta de patamar abaixo do prometido, mas surpreendeu. Após começar o ano afastado do grupo principal para recuperar a forma física, o meia foi acolhido por Milton Mendes e sua boa fase marcou a arrancada atleticana. Nas últimas três partidas, ele deu uma assistência e marcou três gols, números que diminuem a necessidade de outro jogador para a posição.

Outros que ganharam espaço com a chegada do novo treinador foram o volante Otávio e o atacante Douglas Coutinho. Com forte característica de marcação e boa saída de bola, Otávio deixou Jadson, um dos contratados ‘sem grife’, no banco de reservas. Já Coutinho, que vinha em má fase e sem confiança desde o ano passado, se adaptou bem ao sistema tático e virou um meia-atacante pelo lado, fazendo um importante trabalho de recomposição no meio de campo. Participou das seis partidas da equipe no campeonato, marcou dois gols e é o segundo jogador que mais finaliza no Atlético, atrás apenas de Walter.

O zagueiro Kadu é outro exemplo de que o Atlético acertou, pelo menos por enquanto, em não investir pesado para trazer jogadores. Ao lado de Gustavo, ele forma a defesa menos vazada do campeonato, com três gols sofridos em seis jogos, assim como a do Goiás.

O camisa 4 chegou sem alarde e sem custo do Vitória depois do Estadual, apenas pelo valor do salário. Encaixou, deu segurança ao setor, e fez a contratação de outro defensor titular ser, no mínimo, adiada.

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