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Neste domingo (16), às 17h, o Atlético recebe o Sport na Arena da Baixada, buscando manter o embalo. Com cinco vitórias nos últimos seis jogos, o Furacão está com 46 pontos e, em nono lugar na tabela, sacramentou sua permanência na Série A. A cinco rodadas do fim da competição, poucos objetivos restam até dezembro – a chance de uma vaga na próxima Libertadores é apenas matemática.

Apesar da calmaria na tabela, o Atlético vem empolgado pela vitória sobre o Botafogo, fora de casa, e quer mais uma boa apresentação diante de seu torcedor. Pela frente, um adversário buscando se garantir na elite – com 41 pontos, o Sport não vive situação desesperadora. Com sete de vantagem em relação à zona de rebaixamento, os pernambucanos querem espantar de vez o fantasma da Segundona.

Atlético

O técnico Claudinei Oliveira não tem desfalques entre os titulares para o jogo e vai repetir a escalação que venceu o Botafogo, no último sábado. O reserva Douglas Coutinho sentiu dores no tornozelo esquerdo e está fora da relação.

O Rubro-Negro começa o jogo com Weverton; Sueliton, Cleberson, Gustavo e Natanael; Deivid, Paulinho Dias e Bady; Marcos Guilherme, Marcelo e Cléo.

Sport

Eduardo Baptista não conta com o atacante Felipe Azevedo (suspenso), além quase um time inteiro lesionado. Entre eles, o volante Ibson e o meia Ananias.

O onze titular tem Magrão; Patric, Ewerton Páscoa, Durval e Renê; Rodrigo Mancha, Ronaldo, Danilo e Diego Souza; Mike e Joelinton.

Chave da vitória

A fórmula para o Furacão continuar vencendo é simples: repetir o futebol de marcação forte e velocidade imposta nas últimas seis rodadas. Nesse período, o time venceu cinco vezes, mas teve boa atuação também na derrota para o Fluminense. A velocidade de Marcelo e Marcos Guilherme, assim como o faro artilheiro de Cléo podem manter a boa fase.

Melhor e pior cenários

Uma vitória sobre o Sport deixará o Atlético com 49 pontos, podendo assumir a oitava colocação – para isso, o Santos não poderá derrotar o Cruzeiro, na Vila Belmiro. Além disso, um triunfo garantiria matematicamente o Furacão na Série A – nenhuma combinação de resultados rebaixaria a equipe. A pior hipótese seria uma derrota para o Sport, aliada a vitórias de Goiás e Flamengo sobre Internacional e Coritiba, respectivamente. Nesse cenário, o Atlético cairia para a 11ª posição. Ainda assim, a ZR permaneceria a distantes dez pontos.

Histórico

Em Campeonatos Brasileiros, o confronto é bastante equilibrado: são sete vitórias do Atlético, contra seis do Sport e nove empates. O Furacão marcou 27 gols, contra 26 dos pernambucanos. O retrospecto recente, no entanto, é bastante favorável aos atleticanos: nas últimas quatro partidas, três vitórias e um empate. Considerando apenas partidas em Curitiba, a situação muda: em dez jogos, o Atlético jamais foi derrotado pelo Leão em Brasileiros.

No primeiro turno – Sport 1 x 1 Atlético

O clima no estádio estava pesado por uma razão extracampo – poucos dias antes, o ex-governador pernambucano e presidenciável Eduardo Campos havia falecido em um acidente de avião. Em campo, os jogadores tentaram animar os torcedores presentes na Ilha do Retiro – mas o gramado em péssimo estado pouco ajudou. O Atlético, se aproveitando de falhas defensivas do Sport, abriu o marcador com Cléberson. O empate do Leão veio ainda no primeiro tempo, com Régis. A segunda etapa teve poucas oportunidades dos dois lados – no fim, o empate fez jus ao futebol mostrado

Campanha

O Atlético chega à 33ª rodada na nona colocação, tendo somado 46 pontos – são 13 vitórias, sete empates e 13 derrotas, com 38 gols marcados e 38 sofridos. Nos últimos cinco jogos, o Furacão somou 12 pontos, tendo vencido quatro vezes e perdido apenas uma. O Sport, por sua vez, ocupa a 12ª posição, com 41 pontos, em 11 vitórias, oito empates e 14 derrotas. Os pernambucanos anotaram 28 gols e sofreram 42. Nas últimas cinco rodadas, cinco pontos, com um triunfo, dois empates e duas derrotas.

Curiosidades

Um jogador com passagem nos dois clubes tem histórias bastante parecidas – o zagueiro Willian Rocha defendeu o Sport em 2012, mas sofreu com uma lesão grave. O jogador rompeu os ligamentos cruzados do joelho direito, ficando mais de seis meses afastado dos gramados. No ano seguinte, o atleta acertou com o Atlético – além das cores iguais, o mesmo joelho traiu Willian no início da caminhada na Baixada. Desta vez, o problema foi no tendão patelar, e o afastou dos campos por quase um ano. Recuperado, Willian é hoje uma espécie de coringa no banco de reservas de Claudinei Oliveira.

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