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O Atlético perdeu seu vice de futebol e ganhou um presidenciável. João Alfredo Costa Filho confirmou ontem que está deixando o clube pela segunda vez em seis meses. Uma saída decidida durante a semana passada e que já circulava nos bastidores, mas foi deliberadamente guardada para depois do Atletiba. O dirigente não vai ficar afastado por muito tempo da política do clube. É o primeiro nome a despontar para a sucessão de Mario Celso Petraglia, em 2014.

"Vamos tentar viabilizar uma candidatura de um grupo de pessoas que realmente queiram trabalhar pelo Atlético. Não podemos pensar só em tijolo. Temos de pensar em futebol", afirmou Costa Filho, em entrevista à 98 FM. Para ele, o Furacão precisa de três reforços imediatos.

Vice-presidente de futebol na campanha da Série B do ano passado, o dirigente deixou o clube no início de 2013, oficialmente para cuidar dos seus negócios. Em maio ele reassumiu o cargo, mas encontrou exatamente o mesmo cenário de antes, com as decisões centralizadas nas mãos de Petraglia.

"Voltei com muito entusiasmo, pensando que mudaria alguma coisa, mas não mudou nada. Me tornei um patinho feio nas reuniões. Comecei a discordar e passei a ser isolado. Infelizmente, é muito difícil de mudar esse Atlético. É muito difícil uma pessoa só participar", reclamou o dirigente, que deixou explícito um sentimento de traição. "Tive um peso grande na volta e isso não foi reconhecido. Você demonstra amizade, sinceridade, mas só leva facada nas costas", acrescentou à Rádio Transamérica.

A falta de voz na diretoria rubro-negra era uma das queixas do dirigente, conforme revelou ontem a coluna Intervalo. A política de fechamento à imprensa, a cobrança de R$ 50 para os sócios ficarem no setor coberto da Vila Capanema, a extensa pré-temporada e a saída de Ricardo Drubscky foram outras causas do afastamento.

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