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Marcos Guilherme até marcou para o Atlético, mas D´Alessandro comandou a virada no Beira-Rio | Carlos Eduardo de Quadros / Folhapress
Marcos Guilherme até marcou para o Atlético, mas D´Alessandro comandou a virada no Beira-Rio| Foto: Carlos Eduardo de Quadros / Folhapress

Se o jogo de ontem era considerado um teste para a jovem defesa atleticana, a conclusão à qual o técnico Miguel Ángel Portugal provavelmente chegou foi a de que dificilmente seu time conseguirá suportar uma intensa pressão adversária, como a imposta pelo Internacional, no Beira-Rio, na derrota do Atlético de virada, por 2 a 1. Além disso, o técnico mais uma vez citou a juventude do elenco como justificativa para o revés.

Apesar de demonstrar aplicação defensiva, mesmo com a baixa média de idade da zaga – 19,5 anos – formada por Cleberson e Léo Pereira, os atleticanos não conseguiram suportar o volume de jogo ofensivo colorado. O time da casa foi comandado por Alan Patrick, que garantiu a vitória com um belo gol aos 22/2.º. Antes disso, o Atlético havia aberto o placar com Marcos Guilherme, aos 6/2.º, após boa jogada de Marcelo, e o Inter tinha empatado com D’Alessandro, em um chute de fora da área, aos 9/2.º.

"A gente sabia que o Inter viria com tudo para cima, conseguimos segurar e marcamos o gol, mas demos duas bobeiras e não conseguimos a vitória", lamentou o meia Marcos Guilherme, que marcou pela primeira vez no grupo principal. Para o técnico atleticano, as "bobeiras" citadas pelo camisa 10 são características de um elenco jovem e em formação. Contra o Inter, por exemplo, a média de idade rubro-negra foi de 22,1 anos. "Temos muitos jogadores que estão começando a carreira e a experiência é uma coisa que pesa", ponderou Portugal.

Apesar da justificativa, é inevitável um certo clima de pressão ao treinador após as duas derrotas consecutivas no Brasileiro – vinha de revés contra o Cruzeiro, na rodada anterior. O time despencou na tabela e agora necessita dar uma resposta ao torcedor contra a Chapecoense, no próximo domingo, no Estádio Willie Davids, em Maringá.

Além da derrota e da queda livre na classificação, os atleticanos deixaram o Beira-Rio preocupados com a situação do atacante Marcelo, substituído aos 12/2.º com uma lesão no tornozelo. Ele, que no início do ano sofreu uma contusão no tornozelo que o tirou de quatro jogos da fase de grupos da Libertadores, saiu do gramado chorando muito.

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