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Marcão foi o capitão do time atleticano na Libertadores de 2005 e atualmente é auxiliar técnico do time sub-23 | Arquivo / Gazeta do Povo
Marcão foi o capitão do time atleticano na Libertadores de 2005 e atualmente é auxiliar técnico do time sub-23| Foto: Arquivo / Gazeta do Povo

Abre-alas

A Libertadores começa hoje com dois jogos. Confira a agenda da semana:

Hoje

21 h Oriente Petrolero x Nacional

Transmissão: FOX Sports

23h15 M. Morelia x Ind. Santa Fé

Transmissão: SporTV

Amanhã

22 h Sporting Cristal x Atlético

Transmissão: RPC TV e FOX Sports 2

22 h D. Quito x Botafogo

Transmissão: FOX Sports e SporTV

Quinta-feira

21 h U. Chile x Guarani

Transmissão: FOX Sports

23h15 Caracas x Lanús

Transmissão: FOX Sports

A lembrança vem de junho de 2005. Nas quartas de final de sua terceira Libertadores, o Atlético enfrentava o Santos, que tinha o lateral-esquerdo Léo, o meia Ricardinho e o atacante Robinho como principais destaques. Antes mesmo de o confronto começar em campo, efetivamente, o Furacão ganhou uma dose extra de motivação para eliminar o rival e avançar à inédita semifinal do torneio.

"O presidente do Santos já tinha pedido para a Con­­mebol adiar a data do jogo de volta por causa da Copa das Confederações [Léo e Robinho foram convocados]. Eles já estavam contando que iriam passar por nós. Isso nos deu uma gana muito grande. Fomos lá e vencemos por 2 a 0", relembra o lateral-esquerdo Marcão, titular da equipe vice-campeã da América naquele ano. No duelo de ida, em Curitiba, os paranaenses haviam vencido por 3 a 2.

Ao lado do diretor de futebol Antônio Lopes, então treinador, Marcão é hoje a única ligação direta daquele time do Atlético com o grupo que larga no principal torneio continental amanhã, contra o Sporting Cristal, às 22 h, em Lima, no Peru. Auxiliar técnico de Dejan Petkovic no sub-23, o ex-lateral faz um alerta contra o mesmo erro do Peixe nove anos atrás.

Quem disputa a eliminatória da Libertadores já antecipando a presença na fase de grupos tem grande chance de ficar pelo caminho. "Não tenho falado muito com eles, temos nos visto pouco. Pelo que acompanho, sei que os jogadores estão bem centrados e confiantes. Mas o foco tem de ser no agora, nesses dois jogos, e não no futuro", diz Marcão.

A experiência de quem era um dos líderes do elenco que foi à final contra o São Paulo também aconselha outro comportamento para os comandados de Miguel Ángel Portugal. Raça e dedicação, claro, mas principalmente ‘cabeça no lugar’.

"Eles vão sentir a pressão de um jogo de Libertadores na chegada ao estádio. No jogo, os adversários certamente vão querer intimidar. Não dá para cair na provocação. Tem de jogar bola com raça, lógico, mas estar preparado [emocionalmente] para tudo", afirma o ex-jogador.

"O estilo da Libertadores não muda nunca e com certeza o conhecimento do Lopes vai ajudar os atletas e o Miguel nessa caminhada também", aposta Marcão.

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