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O Atlético tirou Jayme de Almeida do sério. A manobra jurídica do Furacão para contar com o lateral-direito Léo na final da Copa do Brasil, quarta-feira, no Maracanã, quebrou uma das marcas do técnico do Flamengo: a tranquilidade.

"Isso é um absurdo. Só no Brasil acontece de suspender o cara e depois 'des-suspender' [sic]. É uma falta de respeito com todo mundo que trabalha no futebol", esbravejou o treinador, interrompendo pergunta da Gazeta do Povo sobre quanto a ausência de Everton, a possível volta de Léo e o fato de Éderson ter saído sentindo dores do jogo com o Náutico, pelo Brasileiro, teriam peso na estratégia do Flamengo para a decisão. A entrevista foi realizada após a vitória flamenguista sobre o Corinthians, por 1 a 0, que livrou matematicamente os cariocas do rebaixamento.

Léo não jogou a primeira partida final, na quarta-feira passada, por ter tomado o terceiro cartão amarelo na semifinal contra o Grêmio, em Porto Alegre. Após o apito final, ele discutiu com o atacante gremista Kléber e os dois foram expulsos. O vermelho direto provocou a suspensão para o jogo de volta, no Rio, e abriu a brecha que o advogado atleticano, Domingos Moro, tenta explorar.

Como o Grêmio está fora da Copa do Brasil, Kléber não cumprirá suspensão automática. Se no julgamento, marcado para esta terça-feira, for absolvido, acabará não cumprindo pena nenhuma pela expulsão. Léo, pelo mesmo delito, receberia uma pena, a ausência do jogo de quarta-feira.

"A ideia que eu levei ao STJD foi que se o Kléber for absolvido, não terá pena nenhuma. E se o Léo for absolvido, ainda assim terá de cumprir a automática. Não é justo. Não é igual", explicou Moro.

Léo viajará com a delegação do Atlético na terça-feira, dia do julgamento, marcado para a partir das 18 horas. Na quarta-feira voltará ao Tribunal, como réu da expulsão contra o Botafogo, pela 35.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Caso Moro não consiga absolver o lateral, Vagner Mancini terá de escolher entre a manutenção de Juninho ou apostar em Jonas.

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