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Mesmo ainda dando os primeiros passos para retomar a carreira, o nome de Adriano ainda é suficiente para assustar os torcedores argentinos.

A lembrança das grandes atuações do Imperador na final Copa América de 2004, no Peru, e na decisão Copa das Confederações, em 2005, na Alemanha, ambas contra os portenhos, está bem viva em Buenos Aires. Por isso, a torcida do Vélez Sarsfield quer evitar ao máximo vê-lo com a camisa do Atlético nesta terça-feira (25), às 19h45, no Estádio José Amalfitani, na partida que vale a liderança do grupo 1 da Libertadores.

"É um perigo total. Gostaria que ele ficasse no banco apenas. Para os argentinos, ele traz recordações ruins", conta o vendedor Mario Arce 38, torcedor do rival do Furacão na Libertadores.

Contra o próprio Vélez, o Imperador também tem bom retrospecto. Em 2000, pelo Flamengo, enfrentou a equipe do bairro Liniers duas vezes na Copa Mercosul. Empate na Argentina, com direito a boa atuação, e vitória no Brasil, com o primeiro gol do centroavante diante dos 'hermanos'.

"Fale para o treinador deixar o Imperador no banco, certo?", brinca Gastón Pérez, que trabalha na organização das peñas (as embaixadas das torcidas) do Vélez em toda a Argentina.

Nem a falta de ritmo de jogo do camisa 30 diminui a preocupação deles. No último dia 13 de fevereiro, contra o boliviano The Strongest, Adriano ficou em campo por sete minutos e sequer tocou na bola. Foi sua reestreia após 711 dias sem fazer uma partida oficial.

"Escutei no programa de rádio do Vélez que o Adriano já está melhor fisicamente. Então espero que não jogue. Se ele entra, pode marcar", teme Arce, que garante que esse é o pensamento da maioria dos torcedores de El Fortín.

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