Foram apenas 25 minutos em campo no empate por 1 a 1 com o Corinthians, quarta-feira, no Canindé. O suficiente para o meia Nathan ter a motivação elevada às alturas. "Nunca houve essa história de que ele esteve desmotivado para jogar no Atlético. O ânimo dele é sempre muito favorável e, conversando com ele depois do jogo com o Corinthians, dá para notar que ele está novamente muito feliz", conta o pai e empresário do jogador rubro-negro, José Carlos de Souza.
A entrada na etapa final do jogo, antes de o Rubro-Negro empatar com o Timão, foi a estreia de Nathan no Brasileirão, curiosamente, dois dias depois de ter ouvido o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, afirmar, em entrevista à rádio oficial atleticana, que o jogador estaria "sem cabeça para entrar em campo".
Nathan não jogava uma partida oficial desde fevereiro, quando entrou na vitória por 2 a 1 sobre o Sporting Cristal, pela pré-Libertadores, e o motivo é o imbróglio na renovação do seu contrato com o Atlético. Pouca coisa avançou.
A última tentativa do Atlético em negociar com o jogador foi há cerca de 15 dias, com a proposta de um novo vínculo de sete anos, o que prorrogaria a ligação do meia com o clube até 2022. Não interessou. O vínculo atual termina em abril de 2015, mas, a partir de outubro, o jovem de 17 anos pode firmar pré-contrato com outra equipe e sair de graça.
No meio desse impasse, Nathan passou um tempo treinando com o grupo sub-23, até voltar a compor o elenco principal, sempre na reserva. No Brasileirão, assistiu do banco de reservas o Atlético empatar com a Chapecoense e perder para o Internacional. Na semana passada, entrou na partida amistosa contra o Corinthians, no jogo-teste na Arena. Considerado uma das principais revelações rubro-negras chegou ao CT do Caju em 2009 teve frequentes passagens pelas categorias de base da seleção brasileira.
Petraglia diz que o clube já ultrapassou os limites financeiros. "Fizemos uma oferta muito alta, fora dos nossos padrões, para renovar. Mas ele se nega", disse o dirigente na última segunda-feira, acenando com a possibilidade de apelar a uma renovação judicial.
O pai do jogador limitou-se a dizer que ficou "chateado" com as declarações do dirigente, mas que a intenção é que o filho jogue o máximo possível pelo Atlético. "Ele já pensa no Atletiba [domingo]. Falei para o Petraglia que expor o Nathan, colocá-lo para jogar é um bom negócio para ele e para o Atlético", disse.
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