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Marcos Guilherme tem contrato com o Atlético até 2018 e sonha estar nos Jogos do Rio | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Marcos Guilherme tem contrato com o Atlético até 2018 e sonha estar nos Jogos do Rio| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O sonho de disputar a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, liga o meia Marcos Guilherme ao Atlético por pelo menos mais dois anos. Sondado por grupos de investidores após sua primeira temporada no time principal do Furacão, o jogador de 19 anos nem sequer cogita deixar o CT do Caju antes de completar as primeiras etapas de seu plano de carreira. Pré-convocado pela seleção brasileira para o Sul-Americano sub-20, no Uruguai, ele está perto de entrar em uma nova fase do projeto de desenvolvimento pessoal.

"Desde a ida dele ao Atlético [em 2009], tudo foi programado. O próximo passo é o Sul-Americano sub-20. Depois, a seleção olímpica e disputar os Jogos. Isso tudo, permanecendo no Atlético", fala o empresário Rafael Stival, dono do Trieste, e que descobriu Marquinhos no time amador de Santa Felicidade. "Depois da Copa, o presidente Petraglia me ligou falando do interesse de inúmeros fundos, mas eu disse para ele ficar tranquilo que iríamos seguir o plano", completa.

Com contrato até março de 2018 e direitos econômicos divididos igualmente entre Rubro-Negro e Trieste, o jogador só sai em caso de uma "oferta maluca", diz Stival. "Aí nós iríamos pensar, o Atlético também. Mas não tem nada nesse momento, até porque o Marcos ainda precisa se firmar, é muito jovem", diz.

O camisa 10 rubro-negro se apresenta à seleção olímpica no dia 26 de dezembro ao lado dos companheiros Nathan e Léo Pereira.

Chamado pelo técnico Gallo para a posição de atacante, ele passa pela primeira grande transformação como profissional. Nas categorias de base, sempre foi meia. Porém, por causa de sua velocidade e fôlego para ajudar na marcação, tem sido aproveitado pelo técnico Claudinei Oliveira como um ponta.

"O Atlético enxergou isso e o vê mais como meia-atacante. Mas, como em todos os processos, é preciso ter paciência", afirma Stival, que se surpreendeu com a reação de Marquinhos no momento mais crítico do ano, quando chorou ao ser vaiado pela torcida e foi para a reserva da equipe. "Ele me disse: não vou ter férias. Vou para a seleção."

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