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Revelado pelo Furacão em 2005, Paulo André retornou ao clube após quase 10 anos. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Revelado pelo Furacão em 2005, Paulo André retornou ao clube após quase 10 anos.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Aos 32 anos, Paulo André retornou ao Atlético para ser um dos líderes da equipe. E há menos de dois meses no CT do Caju, o experiente zagueiro, revelado pelo clube em 2005, já sai em defesa das jovens promessas do Rubro-Negro.

O defensor cita o meia Marcos Guilherme e o atacante Crysan. Dois dos principais talentos do Furacão que, segundo Paulo André, estão sofrendo com as críticas de parte da torcida atleticana.

“A estrutura do Atlético está pronta. Precisa espírito de campeão”. Ouça o podcast com o zagueiro Paulo André

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“Quando estava fora assistia e pensava: esse Marcos Guilherme joga muito, corre, participa. E vejo que a torcida às vezes pega um pouco no pé. Os meninos têm 20, 21 anos, o Crysan tem 19. Estão passando uma pressão extremamente desnecessária”, avalia Paulo André, em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo.

Titular do Furacão a partir de 2014, Marcos Guilherme passou a frequentar as seleções de base do Brasil e uma convocação para a Olimpíada deste ano, no Rio de Janeiro, tornou-se objetivo do camisa 10. Entretanto, desde março do ano passado o meia não é mais convocado.

Crysan, por sua vez, foi revelado pelo Atlético no Paranaense de 2015, com cinco gols pelo time sub-23. Entretanto, teve poucas no restante da temporada e não marcou nenhum gol nas 17 partidas em que atuou entre Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana.

“O Crysan não é o cara que vai resolver o problema, ele tem potencial e vai aprender com o tempo, amadurecer, errar bastante, e nós estamos ali para dar o suporte para que ele evolua”, comenta Paulo André, o jogador mais velho do elenco ao lado do companheiro de zaga Vilches, também com 32 anos.

De acordo com o jogador, as revelações darão frutos ao Rubro-Negro. “Não podemos colocar toda a pressão em cima desses jovens talentos que vão render dinheiro, sim, e tem que render títulos para o Atlético. Peço que o torcedor tenha paciência e torça”.

Contratado num “pacotão” que o Furacão trouxe do Guarani, em 2005, Paulo André chegou a ser inscrito na Libertadores daquele ano, quando o clube alcançou o vice-campeonato, derrotado pelo São Paulo na decisão. No entanto, desacertos na contratação o fizeram ser sacado da lista.

Logo que o Furacão passou a se concentrar apenas no Brasileiro, o atleta então com 21 anos obteve destaque. O time terminou o Nacional na 5ª colocação e Paulo André foi peça importante até ser negociado no ano seguinte, para o Le Mans-FRA.

De volta após quase 10 anos, o zagueiro vê potencial no time atual, comandado por Cristóvão Borges. “Vejo qualidade, trabalho árduo. Esses dias a gente conversou, tivemos uma conversa séria, e ficou muito claro que, ser campeão, não é na final, é no dia a dia, na construção desse time, dessa ideia de trabalho”.

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