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Paulo Baier: mais chances com Vag­­ner Mancini | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Paulo Baier: mais chances com Vag­­ner Mancini| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Há exatos 367 dias Paulo Baier completava, pela última vez, dois jogos consecutivos como titular do Atlético. Aos 38 anos, o meia pode repetir a façanha amanhã, quase um ano depois, contra o Paysandu, pela Copa do Brasil.

Desde 2009, quando desembarcou no CT do Caju para ser, ao mesmo tempo, a maior referência técnica do time e o principal ídolo da torcida, o jogador vê seu tempo em campo diminuir consideravelmente. Dos 630 minutos disputados nas primeiras oito partidas pelo clube, todas como titular, o meia praticamente reduziu pela metade sua participação com a camisa rubro-negra no início do atual Brasileiro.

Nesta temporada, Baier atuou seis vezes no Nacional, somando ao todo 328 minutos – estatística 48% menor do que há quatro temporadas. Em 2013, ele começou entre os 11 somente em três duelos.

No último, diante do Corinthians, na Vila Capanema, o Maestro foi escalado pelo técnico Vagner Mancini pela primeira vez. Foi responsável pela assistência para o gol de Marcelo e parece ter garantido a continuidade na equipe diante do Papão.

"A gente não pode, em uma situação dessas, jogar o peso nos ombros de certos atletas jovens. O Luiz Alberto, o Manoel, o Paulo Baier têm de ter uma função específica na reação dessa equipe. E vi isso não só no campo como no vestiário, no hotel, os atletas chamando a responsabilidade", citou o treinador, que não havia relacionado o meia para a viagem a Belém, na última semana.

No ano passado, na campanha da Série B, Baier passou a ser poupado de viagens mais longas por causa da idade, já requer tempo de recuperação maior entre as partidas. Mesmo assim, em 39 jogos (22 como titular), o meia contribuiu de maneira importante. Foram 13 gols e 12 passes para gol na temporada, que englobou três competições: Paranaense, Copa do Brasil e Brasileiro.

Em 2013, Baier seguiu fora da escalação inicial sob o comando de Ricardo Drubscky. O ex-treinador atleticano lançou mão do veterano apenas duas vezes como titular. Na primeira, contra a Ponte Preta, deixou sua marca na única vitória da equipe na Série A.

Nas demais oportunidades, entretanto, ficou no banco de reservas ou entrou no segundo tempo para não atuar mais do que 30 minutos. A insatisfação era visível. "Sempre incomoda não ser o titular. Sempre quero jogar, ajudar", revelou Baier, em entrevista publicada pelo diário Lance no dia 8 de julho.

Com resultados fracos, Drubscky foi demitido coincidentemente na mesma segunda-feira. Agora, com Mancini, o Maestro busca ganhar mais tempo para ajudar o Atlético a reagir e alcançar, com mais oito bolas na rede, o 100.º gol na elite desde a implantação dos pontos corridos.

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