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  • Couto sem aviso -Sem a Arena da Baixada, que entrou em obras de fato no fim de 2011, após o Brasileirão daquele ano, o Atlético marcou jogos do início de 2012 no Couto Pereira. O único problema é que não avisou o Coritiba, que negou a marcação. A Federação Paranaense tentou obrigar o Alviverde a liberar o estádio, recebendo a alegação do clube de que o gramado não suportaria dois times jogando. Com isso, o episódio foi parar no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR), que deu ganho de causa ao Coxa, e gerou uma guerra de notas oficiais dos clubes. No fim, o Atlético não jogou no Couto.
  • Morte no Janguito -Sem o estádio do Coritiba, o Atlético acabou mandando seus jogos no Ecoestádio Janguito Malucelli. O problema maior do campo era a falta de uma passarela na BR-277 para a travessia dos torcedores vindos do Parque Barigui, onde deixam seus carros. Com isso, os torcedores tinham de passar atravesar pela pista. A Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal notificaram o Ministério Público de que não havia condições de ter jogos no Ecoestádio. A tragédia anunciada aconteceu no dia 1º de fevereiro de 2012, quando o torcedor atleticano André Scaramussa Lopes morreu ao ser atropelado na pista, após vitória do Atlético sobre o Roma. O ocorrido fez com que o MP apertasse o clube para que não fizesse os jogos lá e, por outro lado, apressou a construção da tão necessária passarela no local, algo que era previsto no contrato da concessionária responsável pela rodovia.
  • Atlético Parnanguara -Com a CBF exigindo pelo menos 10 mil lugares para a disputa da Série B, o Atlético optou por Paranaguá. Sem acordo com o Paraná (só mandou um jogo daquela competição na Vila Capanema por causa de um acerto de emergência), o Caraguejão virou a opção mais próxima. O gramado péssimo era um obstáculo, situação que foi contornada com o time assumindo a manutenção do campo. As baixas médias de público, já que a torcida não se animou a descer até o Litoral com muitas vezes em horários ruins, e o desempenho irregular do time, fez que o Atlético fosse atrás de uma alternativa para voltar a jogar em Curitiba. A passagem pelo Litoral durou nove partidas.
  • Tubular é preciso -Sem sucesso em Paranaguá, o Atlético decidiu voltar ao Janguito, mas precisou instalar arquibancadas tubulares para que o estádio se adequasse ao regulamento e alcançasse capacidade de 10 mil lugares. Correndo contra o tempo, o clube conseguiu fazer a instalação e obter a liberação dos órgãos competentes. O efeito do retorno à capital foi sentido em campo com o time engrenando na Série B especialmente em casa e conquistando o acesso com a terceira colocação.
  • Volta à Vila -O regulamento da Série A do Brasileirão exige 15 mil lugares, inviabilizando o Janguito, mesmo com as arquibancadas tubulares. Além disso, o MP proibiu que houvesse Atletibas no campo do Jotinha, pois há poucos acessos. Assim, o Atlético teve de ir, na reta final do Paranaense de 2013, fazer um acordo com o Paraná para usar a Vila Capanema e, na falta desta, a Vila Olímpica. Com isso, o Atlético mandou o Atletiba decisivo do 2.º Turno do Paranaense e uma das partidas da decisão no Boqueirão, pois a Vila Capanema teve um acidente de manutenção que fez com que tivesse de trocar todo o gramado. Antes de voltar ao Durival Britto, ainda mandou uma partida contra o Cruzeiro lá, arrancando reclamações dos mineiros. O acordo fez o Furacão se responsabilizar com toda a manutenção e gastos dos dias de jogos, assim como a reconstrução do alambrado que caiu no Atletiba. Além disso, o clube lançou mão até de um túnel inflável para a entrada em campo. A Vila Capanema foi fundamental para a boa campanha no Brasileirão, mas a estadia no Brasileirão foi interrompida por uma punição por uma briga entre a própria torcida no Atletiba em que o alambrado caiu.
  • Selvageria em Joinville -Tendo de jogar a mais de 100 km de Curitiba por causa da briga entre torcedores rubro-negros no Atletiba, o Atlético escolheu Joinville. Porém, na última partida da punição, na goleada de 6 a 1 sobre o Vasco, o episódio mais triste da história do Furacão. Uma briga entre os torcedores dos dois clubes virou um quebra-pau nas arquibancadas da Arena Joinville. Há seis meses da Copa do Mundo, a repercussão da violência foi mundial. Como consequência, foi feita a maior operação policial relacionada a violência no futebol do Brasil. Vários torcedores foram indiciados em Curitiba, Santa Catarina e Rio de Janeiro, respondendo processo, inclusive o ex-vereador de Curitiba Juliano Borghetti. Do outro lado, começou um jogo de empurra-empurra pela culpa do incidente. A prefeitura de Joinville culpou o Atlético pela falta de seguranças. O Atlético culpou a PM catarinense por não permitir policiais dentro do estádio. A PM catarinense disse que era uma orientação do MP estadual não colocar policiais dentro do estádio. O MP disse que não era esta a orientação. Na esfera desportiva, o Atlético recebeu punição pesada tendo de mandar cinco jogos do Brasileiro fora de Curitiba e mais quatro com portões fechados.
  • Ameaça à Arena -Se fora da Arena a situação do Atlético era quente, no estádio quase ficou trágica. Os atrasos da obras fizeram com que a Fifa ameaçasse a casa rubro-negra de exclusão no Mundial. Um ultimato feito em janeiro de 2014 fez com que as obras acelerassem e o estádio fosse finalmente confirmado na Copa em fevereiro. Mas isso não aconteceu sem percalços, como paralisação de funcionários por atrasos nos pagamentos em várias oportunidades. Em uma dessas paralisações, foi necessário que o presidente Mario Celso Petraglia fosse ao carro de som dos grevistas para implorar retorno aos trabalhos. Mesmo com os quatro jogos da Copa tendo ocorrido sem sobressaltos e com bastantes elogios, os problemas continuam. Operários e empreiteiros voltaram a protestar contra os atrasos na última sexta-feira (11) .
  • Curta Libertadores -Com a Arena não ficando pronta antes da Copa, o Atlético teve de jogar a Libertadores na Vila Capanema. Após uma classificação dramática nos pênaltis contra o Sporting Cristal, o reformulado Furacão do técnico espanhol Miguel Ángel Portugal confirmou um reforço de impacto para a fase de grupos: Adriano Imperador. A grande esperança atleticana não foi nem um terço do jogador que se consagrou na década passada antes de virar manchete pela indisciplina e escândalos. Adriano acabou se desligando do clube após o time não passar de fase em uma chave que, além do argentino Vélez Sarsfield, possuía o fraco Universitário do Peru e o apenas esforçado The Strongest da Bolívia. Portugal caiu pouco tempo depois.
  • Turnê no Brasileirão -Como consequência da punição sofrida pela pancadaria na Arena Joinville, o Atlético fez uma verdadeira peregrinação para mandar seus jogos no Brasileirão deste ano. As cinco partidas foram jogadas em quatro estádios distintos: Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC), Mané Garrincha, em Brasília (DF), João Havelange, em Uberlândia (MG) e Willie Davids, em Maringá. Este último duas vezes.
  • Sem vitórias na nova Arena -Como eventos-teste antes da Copa, o Atlético fez dois amistosos. No primeiro, com 10 mil pessoas liberadas, um empate por 0 a 0 contra o modesto J .Malucelli, cuja única pretensão naquele momento era um duelo pela Copa do Brasil em frente. No segundo, com 30 mil dos 43 mil lugares liberados, o gol de Marcelo parecia trazer esperança, mas o Corinthians recheado de reservas tratou de carimbar a nova casa atleticana com uma virada de 2 a 1.

O Atlético fará pela primeira vez desde o dia 4 de dezembro de 2011 um jogo oficial na Arena da Baixada domingo (20), às 18h30, diante do Criciúma. O retorno oficial ainda não contará com torcida, já que o Furacão segue punido pela briga de torcidas na última rodada do Brasileirão de 2013 na Arena Joinville.

Neste meio tempo, o clube passou pela Série B do Brasileirão e jogou uma edição da Copa Libertadores, sempre longe de sua casa, que estava em obras para a Copa do Mundo.

Confira todo o percurso do Atlético até o retorno, que será neste domingo, às 18h30, contra o Criciúma, com portões fechados, o em consequência de um dos episódios a seguir:

A trajetória atleticana longe da Arena

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