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Petraglia diz que o Atlético não corre risco de cair no Brasileiro | André Rodrigues / Gazeta do Povo
Petraglia diz que o Atlético não corre risco de cair no Brasileiro| Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo

Baier se coloca à disposição por até 70 minutos

Decisivo na última quarta-feira, na vitória sobre o Paysandu, pela Copa do Brasil, o meia Paulo Baier vai ajudar o Atlético hoje, a par­­tir das 18h30, contra a Lusa. Caberá ao técnico Vag­­ner Mancini avaliar se como titular ou saindo do banco de reservas.

O veterano de 38 anos avisou que está disposto a atuar por até 70 minutos no Canindé devido ao desgaste físico. Autor de um gol e uma assistência no jogo do meio de semana, Baier poderia ser substituído por Felipe ou Zezinho – Everton está suspenso. Na lateral, Pedro Botelho pode retornar após ser poupado contra o Papão, enquanto Bruno Silva, Juninho e João Paulo devem formar um trio de volantes no meio.

Pela terceira rodada seguida na zona de rebaixamento, o Atlético faz hoje, às 18h30, contra a Portuguesa, em São Paulo, uma partida prematuramente decisiva contra o rebaixamento à Série B.

Com os mesmos sete pontos do Furacão, a Lusa ocupa o lugar imediatamente abaixo na tabela, na 19.ª posição. É o típico jogo que, se perdido ou empatado, pode fazer muita falta lá na frente, apesar de o presidente rubro-negro garantir que não há risco de queda. "Claro que não vamos cair", afiançou Mario Celso Petraglia, em entrevista ontem à rádio oficial do clube.

O mau desempenho do time, que está no segundo técnico da temporada – Ricardo Drubscky foi substituído por Vagner Mancini há duas semanas – não parece preocupá-lo. Após oito rodadas, apenas uma vitória faz parte dos números do clube no Nacional. O aproveitamento é de 29,2%.

A pré-temporada mais longa da história do futebol brasileiro, com 89 dias entre janeiro e abril, segue prestigiada. "O planejamento foi muito bem feito. Boa parte [das pessoas] achou que não o sustentaríamos, que colocaríamos o [time] principal para jogar o Paranaense. Verão [os resultados] na reta final, após a metade do segundo turno, quando chegar à exaustão a forma física e psicológica dos jogadores [adversários]", falou Petraglia.

Até lá, porém, uma campanha nos moldes da atual pode se mostrar insustentável. Nos últimos dois campeonatos, por exemplo, apenas um dos oito rebaixados não estava na ZR na 29.ª rodada, ponto que representa exatamente a metade do returno.

Para tirar o Furacão dessa incômoda, Mancini não poderá contar com reforços de peso. Petraglia avisou que o caixa do clube, comprometido pelas obras da refor­­ma da Arena para a Copa, não tem fôlego para trazer nomes de expressão, de salários polpudos. Assim, resta contar com o atual elenco, além de contratações pontuais: um lateral-esquerdo, um meia e um centroavante estão nos planos.

Desde que reassumiu o Atlé­­tico, em dezembro de 2011, a atual gestão contratou 68 atletas – somente seis são titulares absolutos. "Não faremos loucuras", repetiu o cartola, que não hesitou em externar como procede na política de contratação de treinadores. "Não tendo [resultados] dança, tendo continua. Felizmente temos tido muito mais vitórias do que derrotas", disse. Do time sub-23, utilizado na campanha do vice-campeonato paranaense, somente o lateral-direito Léo deve enfrentar a Lusa hoje. No próximo ano, a equipe alternativa poderia usada em parceria com o Duque de Caxias para a disputa do Carioca.

Até voltar a jogar em seu estádio próprio, o sistema de contratações vai permanecer o mesmo. Segundo Petraglia, a Arena será reinaugurada em janeiro. "Estaremos praticamente prontos. Faltarão detalhes para dar condições definitivas [de uso oficial]", falou. A torcida espera que o teto retrátil não seja utilizado na Segundona em 2014.

R$ 265 milhões

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, revelou ontem um novo aumento no custo das obras da Arena. Segundo ele, agora serão necessários R$ 265 milhões para a conclusão do estádio. Em março, o orçamento já havia subido dos oficiais R$ 184,6 milhões (divididos em partes iguais com prefeitura e estado) para não formalizados R$ 219 milhões. "Após uma reunião com a prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná, ficou definido que o número total do custo da obra é de R$ 265 milhões", falou o dirigente.

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