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Petraglia durante o jogo com o Cruzeiro. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Petraglia durante o jogo com o Cruzeiro.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva ( STJD) suspendeu o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, por 30 dias por ofensas ao árbitro Wagner do Nascimento Magalhães no empate por 2 a 2 entre Atlético e Cruzeiro, no dia 14 de outubro. Com a punição, o dirigente não pode ter atitudes desportistas como presidente, como assinar contrato com jogador, dar entrevista sobre futebol ou ir ao vestiário ou ficar em área restrita durante as partidas.

Petraglia foi punido após dizer a seguintes frases, registradas na súmula do jogo: “Está satisfeito com o que você fez? Veio a mando de quem? Vocês interferiram diretamente no resultado do jogo”. O dirigente ventilou a existência de um complô contra o clube por causa da criação da Primeira Liga.

Uma punição abusiva para o advogado do Atlético, Domingos Moro.

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“Ele não foi ofensivo ou desrespeitoso, não usou palavrão. Tem gente falando coisa muito pior para os árbitros por aí”, afirma. “Eu esperava a absolvição ou no máximo uma advertência. Com certeza vamos recorrer”, garantiu.

O fato do dirigente ter sido considerado reincidente por ter sido suspenso por 15 dias no começo do ano, após criticar o árbitro Edivaldo Elias da Silva na saída do clássico com o Paraná, no dia 8 de fevereiro, também incomodou a defesa atleticana. Na ocasião, em meio a eleição da Federação Paranaense de Futebol, o dirigente afirmou ao árbitro: “Daqui eu não saio pode me relatar, já bati de frente até com a Rede Globo, não será vocês, seus b... da Federação que irão me parar. Iremos ganhar as eleições da Federação e esta roubalheira vai acabar”, afirmou na época.

“No julgamento no mesmo dia o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, que já tinha sido punido pela federação carioca, não foi considerado reincidente. Não entendo porque o tratamento foi diferente”, reclamou Moro.

Na quinta-feira (5) o advogado ainda terá mais trabalho por causa de Petraglia no STJD devido a um processo em que o dirigente foi absolvido e a procuradoria recorreu. No dia 16 de agosto o dirigente reclamou na sua conta no Twitter do favorecimento da arbitragem aos clubes paulistas.

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