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Gustavo, de 31 anos, e Kadu, 28, têm se destacado na defesa do Atlético e dado segurança e confiança à torcida neste Brasileirão. A dupla ajudou o Furacão a chegar a liderança com a defesa menos vazada até aqui.

Recorrer a jogadores experientes para arrumar a zaga é tradição no Rubro-Negro. Missão já cumprida com maestria por um campeão mundial, um falastrão fora de campo, uma cria de um dos times mais marcantes do futebol brasileiro e dois xerifões trazidos do Rio de Janeiro. Relembre:

1 - Bellini

Rebaixado no campo e renascido nos tribunais em 1967, o Atlético iniciou 1968 disposto a montar um esquadrão, tudo sob o comando de Jofre Cabral e Silva. O lendário presidente rubro-negro montou um time com grandes nomes do futebol mundial e fez questão de escolher um dos maiores para comandar a zaga: Bellini, então com 37 anos. O capitão do título mundial de 1958, ao lado do companheiro de seleção Djalma Santos, devolveu autoestima ao torcedor rubro-negro e fez do Atlético um time respeitado e conhecido no Brasil.

2 - Nem

Chegou ao Atlético jovem em comparação aos companheiros de top 5, com 28 anos, mas sua quilometragem foi fundamental para levar o clube ao maior título de sua história. Nem foi o esteio da zaga formada ainda por Rogério Corrêa (22 anos) e Gustavo (25 anos), capitão e líder do elenco campeão brasileiro de 2001. Garantiu sua imortalidade para a torcida ao, na festa de comemoração, na frente da Arena, tomar o microfone e puxar a versão rubro-negra de “Another brick in the wall”.

3 - Jair Gonçalves

Coringa da defesa na segunda Academia do Palmeiras, Jair chegou ao Furacão com 30 anos, em 1981. Ao longo de três temporadas, teve ao seu lado Mauro, Bianchi e Flávio. Foi bicampeão paranaense e semifinalista no Brasileirão de 1983.

4 - Jorge Luís

O sempre complicado ano de volta à Primeira Divisão tornou-se um pouco mais fácil graças a Jorge Luís. Quatro vezes campeão carioca (três pelo Vasco e uma pelo Flamengo), o zagueiro de 30 anos chegou à Baixada para ser o Brasileiro de 96. Foi o tutor de Reginaldo Cachorrão na chegada ao profissional e o xerifão da defesa que segurava as pontas enquanto Oséas e Paulo Rink conduziam o Furacão às quartas de final do Nacional.

5 - Luiz Alberto

Contratado para a Série B de 2012, aos 34 anos, teve poucas e irregulares atuações. A guinada veio no ano seguinte. Sob o comando de Vagner Mancini, ajudou Manoel a crescer, arrumou a zaga rubro-negra e foi uma das referências da campanha que levou o Atlético à final da Copa do Brasil e a uma vaga na Libertadores.

Daniel Castellano/Gazeta do Povo
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