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O atacante Elton, ao centro, foi um terror para o Furacão no Albino Turbay, especialmente para o zagueiro Dráusio e o goleiro Rodolfo | Ivan Amorim/ Gazeta do Povo
O atacante Elton, ao centro, foi um terror para o Furacão no Albino Turbay, especialmente para o zagueiro Dráusio e o goleiro Rodolfo| Foto: Ivan Amorim/ Gazeta do Povo

A projetada recuperação do Atlético no Paranaense foi bruscamente interrompida ontem à tarde, em Cianorte. Nem mesmo a presença de quatro jogadores do time principal amparou o sub-23 de Dejan Petkovic, que foi naturalmente envolvido pelo Leão do Vale do Ivaí. A derrota por 2 a 1 mantém o Furacão com cinco pontos, na 10.ª colocação, entre os quatro times que hoje disputariam o Torneio da Morte.

Dois gols do atacante Elton – aos 16/1º e aos 9/2º – bastaram para matar as esperanças dos visitantes. Sem demonstrar entrosamento após seis rodadas e com um meio-campo escasso de criatividade, a equipe alternativa do Atlético já sente a pressão pela campanha ruim. E a partir de agora o tempo joga contra.

"Começa a ficar apertada [a situação], coisa que [a gente] se preocupa. A equipe tem qualidade e agora vamos jogar em Curitiba. Vamos conseguir até mais do que três vitórias [para escapar da zona de risco]", projeta o atacante Crislan, autor do único gol rubro-negro no Albino Turbay, aos 29/2º.

O principal alento vem da tabela. Nas próximas cinco rodadas, o Furacão não sai mais de Curitiba. Na próxima quinta-feira, encara o Londrina, no Ecoestádio. Domingo, enfrenta o Arapongas também no campo do Barigui. Depois, pega o J. Malucelli e recebe o Maringá antes de terminar a primeira fase contra o Paraná, na Vila Capanema.

O fim das viagens, no entanto, não é suficiente, na visão da comissão técnica, para mudar o cenário do clube no Estadual. É preciso evoluir.

"[O esforço] não serve de consolo. Perdemos um jogo que não era para perder. Não apresentamos o mesmo futebol do jogo contra o Coxa. Foram pequenas falhas que nos custaram muito caro. Não adianta reclamar. Temos que voltar para casa e vencer os próximos dois jogos. Os seis pontos são obrigação", cobrou Petkovic.

Ontem, faltou muito ao time comandado pelo sérvio. O Cianorte precisou substituir três jogadores antes do intervalo, mas nem o desgaste menor favoreceu o sub-23 atleticano. O gol só saiu por causa de um erro do goleiro Rudi, que havia entrado no lugar do contundido Jailson.

Reforços do time de cima, o zagueiro Dráusio, que não fez o corte no lance do primeiro gol, e o meia Zezinho foram peças nulas. "Não entramos no jogo como deveríamos. Tivemos falhas individuais e eles aproveitaram dois chutes certeiros", completa o treinador que no início do campeonato garantiu que o Atlético estaria entre os oito classificados à segunda fase.

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