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O atacante Walter foi um dos poucos destaques do Atlético na temporada, ao lado do volante Otávio e do goleiro Weverton. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O atacante Walter foi um dos poucos destaques do Atlético na temporada, ao lado do volante Otávio e do goleiro Weverton.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A temporada esportiva do Atlético fracassou. No ano em que o presidente Mario celso Petraglia definiu como o ‘ano do futebol’, quando a infraestrutura montada pelo clube finalmente poderia ser desfrutada e gerar resultados, o Furacão amargou insucessos em todas as competições. Foi relegado à disputa do Torneio da Morte do Estadual, caiu de maneira precoce na Copa do Brasil, iniciou bem mas não conseguiu manter o fôlego no Brasileirão e acabou eliminado de maneira surpreendente da Copa Sul-Americana.

Confira cinco razões que fazem o torcedor atleticano querer esquecer 2015.

Troca de técnicos

O técnico Cristóvão Borges foi o quarto a assumir a função no Atlético, em um ano de brilhos esporádicos do time.Albari Rosa/Gazeta do Povo

Sem conseguir estabelecer um trabalho a longo prazo, o Atlético passou por quatro técnicos em 2015. Começou o ano com Claudinei Oliveira, passou por Enderson Moreira e Milton Mendes e termina o ano com Cristóvão Borges, que não está garantido para 2016 graças ao processo eleitoral que pode ou não reeleger a atual direção. Com quatro trabalhos diferentes, o Furacão sofreu para manter uma equipe base e, principalmente, uma regularidade na temporada.

Pré-temporada na Espanha e Torneio da Morte

O presidente Mario Celso Petraglia observa o Atlético enfrentando o Nacional de Rolândia pelo Torneio da Morte.Brunno Covello/Gazeta do Povo

Pelo terceiro ano seguido, o Furacão adotou a tática de mandar a campo um time alternativo no Estadual, recheado de jovens e jogadores pouco utilizados, e manter a base de seu elenco em preparação para as competições nacionais. Para a pré-temporada, realizada na Espanha no início do ano, o clube carregou os principais jogadores, inclusive os destaques do time sub-23, e deixou o técnico Marcelo Vilhena com opções restritas para armar a equipe. Quando voltou da Europa, encontrou a situação no Paranaense complicada, decidiu mudar o planejamento por motivos políticos – cujo pano de fundo era a eleição da Federação Paranaense de Futebol, também perdida posteriormente para o reeleito Hélio Cury – e escalou força máxima no restante do torneio local. Sem ritmo, o time não deu conta do recado e passou o vexame de disputar o Torneio da Morte.

Queda da Copa do Brasil

O time do Tupi comemora na Arena da Baixada a eliminação do Atlético na segunda fase da Copa do Brasil.Felipe Rosa/Tribuna

Quando finalmente ‘estreou’ na temporada, o torcedor do Furacão não teve motivos para festejar. O time passou pelo Remo na primeira fase da Copa do Brasil, nos pênaltis, e caiu logo na segunda fase, diante do modesto Tupi, após perder em Minas Gerais e vencer em casa, com desvantagem no placar agregado graças a um gol marcado em Curitiba pelo adversário.

Fracasso na Copa Sul-Americana

Marcos Guilherme comemora o gol do 1 a 0 sobre o Luqueño, na Baixada: time acabou eliminado no jogo de volta.Albari Rosa/Gazeta do Povo

O torneio continental tornou-se a menina dos olhos da diretoria atleticana, porque há anos busca uma projeção internacional. Além disso, a alta do dólar ‘inflacionou’ a premiação dada ao campeão, equiparando com o prêmio da Copa do Brasil, por exemplo, na casa dos R$ 7 milhões. Porém, após vencer o jogo de ida das quartas de final, em casa, por 1 a 0, sobre o Sportivo Luqueño do Paraguai, o time rubro-negro sucumbiu à pressão em Assunção e acabou eliminado de maneira inesperada pelo 3.º colocado do campeonato paraguaio, sepultando as chances de título e de vaga na Libertadores. A derrota como visitante foi por 2 a 0.

Final decepcionante de Brasileirão

O início de Brasileiro até entusiasmou a torcida, mas aos poucos o time foi se distanciando do topo da tabela.Antônio More/Gazeta do Povo

O time rubro-negro estreou bem no Brasileirão. Com quatro vitórias nas cinco primeiras rodadas, o Furacão chegou à liderança, ficou no topo da tabela por três rodadas seguidas e se manteve na briga pelo G4 até praticamente a metade do returno. Mas a queda de produção do time e a priorização da Sul-Americana tiraram o foco da equipe no Nacional e o Rubro-Negro passou a brigar apenas para não entrar na briga contra o rebaixamento nas últimas rodadas do campeonato. Despediu-se de maneira melancólica ao tomar uma goleada por 5 a 1 do Santos, na Vila Belmiro.

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