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O meia defensivo Fernandinho posa com a camisa do City: quatro anos de contrato | Site Oficial do Manchester City
O meia defensivo Fernandinho posa com a camisa do City: quatro anos de contrato| Foto: Site Oficial do Manchester City

A recente transferência do meia Fernandinho do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, para o inglês Manchester City reascendeu a briga política dentro do Atlético. Revelado no CT do Caju, o armador teve 80% dos seus direitos vendidos ao time do Leste Europeu em 2005 por 7,8 milhões de euros. É justamente sobre quem negociou o porcentual restante que rendeu mais um capítulo nos bastidores da administração rubro-negra.

Atual presidente do clube, Mario Celso Petraglia diz que o responsável pelo negócio foi o antecessor Marcos Malucelli, que comandou o Furacão entre 2009 e 2011. Em mensagem encaminhada à Gazeta do Povo, Malucelli revela a troca de e-mails entre Petraglia e funcionários do Atlético que comprovaria que a transferência ocorreu em 2007, quando o adversário político dava as cartas na Baixada. "A situação política no clube não está calma", ressaltou Malucelli.

O bate-boca tem explicação. Se ainda tivesse participação dos direitos de Fernandinho, o Furacão embolsaria um valor próximo a R$ 20 milhões agora, já que o meia foi para o City por R$ 100 milhões.

"Quando vendemos o Fernandinho e o Jadson, vendemos 80% só. O Atlético ficou com 20% e, para nossa surpresa, quando voltamos o [porcentual do] Fernandinho tinha sido vendido. Se tivéssemos mantido os 20% do Fernandinho, teríamos feito R$ 14 milhões. A administração anterior vendeu o Fernandinho", cravou Petraglia, em entrevista à rádio oficial do clube.

Incomodado com a situação, Malucelli falou com a Gazeta do Povo para dar a sua versão para os torcedores. Ele reforça que o Atlético se desfez da fatia que ainda detinha sobre Fernandinho em fevereiro de 2007 – a negociação foi com o próprio Shakhtar Donetsk.

"[A versão de Petraglia] é uma grande mentira, o último nível de delírio. Quando cheguei ao clube já não tinha mais Fernandinho nenhum. Não sei qual razão para este assunto ter voltado à tona agora", disse o ex-presidente, que na época respondia pelo setor jurídico do Furacão, explicando que a transação foi fechada por 1,523 milhão de euros. "Na minha gestão ainda tive de pagar os 10% de comissão do empresário [Frank Henouda] e os 50% do PSTC [sócio do Atlético no ‘passe’ do jogador]".

Petraglia foi procurado pela reportagem por meio da assessoria do Atlético para comentar o assunto, mas não quis se pronunciar.

Cid

A juíza Ana Lúcia Ferreira, da 6ª Vara Cível, concedeu ontem liminar que anula a exclusão de José Cid Campêlo Filho do quadro de sócios do Atlético. Ex-vice-presidente e diretor jurídico do Furacão e da CAP S/A, Campêlo foi excluído do quadro de sócios no dia 15 de maio por decisão da atual gestão.

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