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El Campím, palco de Millonarios e Atlético, quarta-feira. | Divulgação/Dronestagram
El Campím, palco de Millonarios e Atlético, quarta-feira.| Foto: Divulgação/Dronestagram

O duelo do Atlético contra o Millonarios, no estádio El Campín, em Bogotá, na quarta-feira (8), pela Libertadores, guarda elementos que elevam consideravelmente o nível de adversidade para os comandados de Paulo Autuori. Após vencer o jogo de ida da segunda fase por 1 a 0, na Baixada, o Furacão enfrenta, primeiramente, a dificuldade de sustentar o placar mínimo na volta.

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Aliadas à vantagem “modesta” obtida em casa, pesam a altitude da cidade colombiana, situada a 2.640 metros acima do nível do mar — cenário que a posiciona como a quarta capital de maior altitude do mundo. Assim como o recente retrospecto negativo de brasileiros na casa do adversário atleticano.

Recentemente, três equipes do Brasil visitaram o Millonarios e deixaram o El Campín derrotados e eliminados, todos pela Sul-Americana. Em 2007, os colombianos venceram o São Paulo, por 2 a 0, dentro de casa, e selaram passagem para as semifinais. No jogo de ida, no Morumbi, o “Millos” já havia triunfado por 1 a 0.

Em 2012, foi o Palmeiras quem padeceu em Bogotá. Após abrir vantagem elástica na ida das oitavas de final no Pacaembu, por 3 a 1, os paulistas deixaram o El Campín assim como o rival São Paulo, cinco anos antes: eliminados. O Millonarios venceu por 3 a 0.

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Também em 2012, outra vítima brasileira no El Campín. Nas quartas de final da Sula, o Grêmio venceu por 1 a 0 na ida, no antigo estádio Olímpico. A vantagem, idêntica à do Furacão nesta Libertadores, não se sustentou em Bogotá. O Millonarios fez 3 a 1 e avançou para as semifinais, onde seria eliminado pelo Tigres, da Argentina.

Em todos os casos, as dificuldades da altitude foram uma das justificativa para as derrotas brasileiras. Mas Autuori minimiza seus efeitos. “Bogotá não é tão alta assim, não estou preocupado”, garante. “Não tem preparação alguma para atuar na altitude”, reforça.

Já pela Libertadores, entretanto, o Millonarios perde o status de “algoz de brasileiros” dentro de casa. São somente duas partidas de retrospecto. Em 1974, a equipe colombiana empatou com o São Paulo sem gols, pela ida da semifinal. Na volta, ainda foi derrotada por 4 a 0 no Morumbi.

Já em 2013, foi a vez do Corinthians ir a Bogotá e superar os donos da casa por 1 a 0, pela fase de grupos. No confronto em São Paulo, nova vitória, por 2 a 0, dos corintianos. Por outro lado, historicamente, o tradicional clube ostenta força no El Campín em jogos de Libertadores.

São 47 partidas, com vinte e cinco vitórias, quatorze empates e somente 8 derrotas, 63,1% de aproveitamento. No total, esta é a 17.ª participação do “Millos” na disputa, tendo alcançado as melhores campanhas em 1960, 1973 e 1974, quando chegou às semifinais.

Embarque

Para a viagem a Bogotá, neste domingo (5), o técnico Paulo Autuori relacionou 20 jogadores, sem Thiago Heleno. Ausente do duelo de ida devido à suspensão, o meia Nikão foi convocado para o jogo na capital colombiana.

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