Entre a cruz e a espada

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Renato Gaúcho já era o cara no Grêmio. O responsável por levar o time à sua maior glória, o título mundial em 1983. Mas o ex-ponta direita foi capaz de mais. Com uma campanha avassaladora no segundo turno no Nacional do ano passado, levou o Tricolor de volta à Libertadores. Mas, no Continental, o "Imortal" morreu, sendo eliminado nas oitavas de final pelos chilenos do Univerdad Católica. O que já estava ruim conseguiu piorar com o revés no Campeonato Gaúcho para o rival Internacional, aumentando consideravelmente a pressão sobre os ombros de Renato.

E é assim, entre a cruz e a espada, que o Grêmio abre sua participação no Nacional, domingo, contra o Corinthians, no Estádio Olímpico. "A torcida até tem mais paciência comigo, mas cobra resultados – o que acontece com qualquer treinador", analisa o técnico, carregando no discurso boleiro aposentado.

Renato se apega em dois aspectos para tentar contornar a má fase: a reformulação do elenco após a sequência de fracassos e o ex-técnico Valdyr Espinosa, espécie de guru do atual comandante gremista. "Tenho o Valdir como um pai."

Você sabia?

A grande aposta do Grêmio para o Brasileiro tem apenas 17 anos e saiu direto da categoria juvenil para o profissional. Ele é o meia-atacante Leandro, chamado até de "Neymar do Olímpico".

Fala, colunista!

"A equipe de Renato Gaúcho tem todas as chances de se recuperar das últimas campanhas irregulares. Mas acredito que deva ficar dentro do bloco intermediário, brigando por uma vaga na Sul-Americana."

Aírton Cordeiro