Falcão e o jejum colorado

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Quando entrar em campo para comandar o Internacional no jogo contra o Santos, amanhã, às 21 horas (o horário estreia na grade de transmissão do Nacional), Paulo Roberto Falcão sabe que se deparará com uma missão indigesta. É no velho ídolo colorado que a torcida aposta para acabar com o longo jejum de 31 anos sem conquistar um título do Campeonato Brasileiro. A última estrela dourada foi bordada sobre o escudo do clube em 1979 (conquista invicta), justamente com Falcão dando as cartas no meio de campo. Era a consagração de uma geração talentosíssima que em um curto espaço de cinco anos ergueu três troféus do mais importante campeonato de clubes do país.

A história recente, porém, tem sido traiçoeira com o Colorado. Sempre que chega perto do fim do jejum, surge algo para tirar o "doce" das mãos dos gaúchos – o time foi vice-campeão em 2005, 2006 e 2009. "Neste primeiro semestre nosso principal objetivo era o tricampeonato da Libertadores. Como não deu certo [foi eliminado de maneira surpreendente pelo Peñarol, do Uruguai], vamos nos arrumar para o Brasileiro", declara Roberto Siegmann, vice-diretor de futebol do Internacional.

Você sabia?

O Beira-Rio está em reforma para a Copa e mesmo assim não vai deixar de receber os jogos do Brasileirão. As obras têm sido realizadas em módulos para não atrapalhar.

Fala, colunista!

"Como o campeonato é extenso, imprevisível e nivelado, o Internacional é candidato à Libertadores. Sobre Falcão, ele não é técnico, é uma personalidade do futebol. Foi uma contratação de risco."

Carneiro Neto