Recomeçando da estaca zero

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Recém-chegado da Série B após dois anos longe da elite, o Figueirense quer viver uma rodada por vez. "A equipe tem muita qualidade, é muito técnica e nossa primeira meta é ficar longe do rebaixamento. Depois vamos seguir de acordo com o que acontecer no campeonato: brigar por uma Sul-Americana e talvez pela Libertadores – o que é um pouco ousado", reconhece o técnico Jorginho, auxiliar de Dunga no Mundial do ano passado, na África do Sul.

Integrante do bloco de baixo na divisão das cotas de tevê, principal fonte de renda dos clubes, o Alvinegro não tem muito caixa para ousar. E também não tem contado com a sorte. O atacante Lenny, por exemplo, está há quatro meses em Florianópolis, mas ainda não conseguiu estrear devido a uma série de lesões. Jônatas, em recuperação física, também não jogou. "Não imaginamos que vamos contar com eles 100% no início da competição. Isso deve acontecer somente lá pela quinta rodada", avisa Jorginho.

Se as peças novas ainda não engrenaram, o jeito é seguir apostando na base do ano passado. É aí que entra o atacante Reinaldo, de 32 anos. "Ele é muito respeitado pelos adversários e Finaliza de forma excepcional", explica Jorginho.

Você sabia?

O Figueirense é o time catarinense com mais participações na Série A do Brasileiro. A equipe soma 13 participações. Estreou em 1973.

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"O Figueirense já conhece a amargura que é disputar a Série B e por ter conseguido o retorno depois de dois anos na Segundona entra em campo fortalecido, não cai e disputa uma das vagas para a Sul-Americana." Edson Militão