Sangue azul legítimo

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Por um 2011 diferente. Esse é o lema do Avaí depois da luta desenfreada para escarpar do rebaixamento na temporada passada. Passagem que colocou de vez o camisa 10 Marquinhos, ex-Paraná e Coritiba, na galeria dos grandes ídolos alvicelestes.

O armador defendia o Santos no Brasileiro-10 e pediu para não enfrentar o Avaí na penúltima rodada do Nacional. Coisas do coração. E foi justamente neste duelo que o Leão escapou de vez da degola. Para a alegria de Marquinhos, que vibrava como um menino com o sucesso do povo de Florianópolis.

Não deu outra. Tão logo se desvinculou do Peixe, o jogador rumou para a velha casa. Foi recepcionado com festa no Estádio da Ressacada. "Sou torcedor avaiano desde criança. Sempre tive esta paixão", diz, avisando que seu sangue é azul.

Experiente, Marquinhos prega a cautela no Brasileiro. "A primeira coisa a fazer é nos colocarmos em nosso devido lugar: temos de brigar para não cair, não podemos pensar lá na frente. O negócio é garantir o que é necessário e não dar um passo maior do que a perna, pois ainda somos um time médio e um pouco imaturo", afirma o meia de 29 anos, apostando suas fichas no Leão.

Afinal, seu sangue é mesmo azul.

Você sabia?

O Avaí foi o segundo time Catarinense a conquistar uma competição nacional. O feito aconteceu em 1998, quando o Leão da Ilha levantou o troféu da Série C do Brasileiro. O primeiro foi o Criciúma, com a Copa do Brasil de 1991.

Fala, colunista!

"O Leão está mais bem-estruturado do que o arquirrival Figueirense e não quer passar o sufoco de flertar com a ZR mais uma vez. Veio de uma boa Copa do Brasil, está no ritmo e vai brigar pela sul-americana." Edson Militão