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O "Boi Bandido" aprontou mais uma. Neste sábado (2), foi de Aloísio, novo ídolo da torcida tricolor, o gol da sexta vitória seguida do São Paulo, sobre a Portuguesa, por 2 a 1, diante de quase 51 mil pagantes, no provável último jogo da equipe no Morumbi neste Brasileirão, uma vez que terá que cumprir perdas de mando de campo.

Rodrigo Caio abriu o placar, Luis Ricardo empatou numa falha da zaga são-paulina, mas o artilheiro voltou a resolver, fazendo seu sétimo gol em cinco jogos.

Sonhando jogar a Libertadores do ano que vem, o São Paulo já é o sétimo colocado, com 46 pontos, a seis do Atlético Paranaense, o quarto colocado, e a três do Goiás, o quinto - as duas equipes, porém, têm um jogo a menos. O clube paulista torce para que o vencedor da Copa do Brasil fique também no G4 do Brasileirão, o que abriria mais uma vaga na Libertadores pela competição.

Já a Portuguesa segue ameaçada pelo rebaixamento, algo que não preocupa mais o São Paulo. A Lusa tem 39 pontos, apenas três a mais que o Vasco, último time na zona de degola. No próximo sábado, faz duelo direto contra o Coritiba.

O São Paulo, por sua vez, viaja para enfrentar o Atlético Nacional, na Colômbia, pelas quartas de final da Copa Sul-Americana, jogando pelo empate. No domingo, tem confronto direto contra o Atlético Paranaense, fora de casa.

O jogo

Com Luis Fabiano fora até do banco de reservas, Muricy Ramalho confiou na dupla Aloísio/Ademilson que vinha fazendo sucesso. Ganso voltou no lugar de Jadson e ditava o bom ritmo do São Paulo nos primeiros 25 minutos de partida.

Nesse tempo, a equipe criou chances, pressionou a Portuguesa, mas só conseguiu um gol. Aos 8 minutos, Douglas bateu escanteio, a zaga da Lusa cortou, e a bola voltou para o lateral, que levantou na área e encontrou a cabeça de Rodrigo Caio. O jovem, que havia falhado na quarta, contra o Nacional, se redimiu e ganhou de presente uma voadora de Aloísio na comemoração.

O "Boi Bandido", aliás, parecia não estar em noite inspirada. Ficou impedido diversas vezes e, quando recebeu a bola em condições, não produziu. Douglas, porém, estava bem. O lateral bateu falta na cabeça de Antonio Carlos, mas o zagueiro artilheiro cabeceou por cima. Em outra tentativa, o lateral mandou rente à trave, pela esquerda.

Mas o domínio de campo tricolor foi neutralizado pela Portuguesa na segunda metade da etapa. O gol de empate veio após uma falha de Rogério Ceni, que deveria ter segurado chute fraco de Marcelinho, mas errou feio e cedeu o escanteio. Foi nessa posse de bola que a Lusa deixou tudo igual, aos 41 minutos, com Luis Ricardo, livre na área.

O goleiro tricolor ainda faria defesa em cabeceio de Gilberto para impedir que o São Paulo fosse para o intervalo atrás no placar. Depois de conversar com Muricy, porém, o time voltou outro para a segunda etapa, muito mais disposto a buscar a vitória do que a Portuguesa.

A primeira boa chance foi desperdiçada aos 10 minutos. Ganso roubou a bola e deu para Aloísio, que bateu para defesa de Lauro. No rebote, Ademilson limpou o lance, com o gol aberto, mandou por cima. Em outra boa participação de Ganso, Paulo Miranda desviou com a ponta da chuteira e o goleiro novamente salvou.

O São Paulo ainda ficou reclamando de lance em que Aloísio foi claramente agarrado por Valdomiro na área, impedindo que recebesse bola. O árbitro não marcou pênalti.

A garra do atacante seria recompensada pelo esforço do seu companheiro de ataque. Aos 32 minutos, Reinaldo chutou, a bola resvalou na zaga, e Lauro tinha tudo para segurá-la. Errou o tempo de bola e Ademilson, esperto, esticou o pé, impediu que ela saísse pela linha de fundo, e cruzou para Aloísio. O "Boi Bandido", embaixo da trave, só teve que escorar para as redes.

Como tem sido de praxe, porém, a vitória do São Paulo não foi tranquila. Nos últimos minutos a Portuguesa pressionou e chegou a colocar uma bola na trave, com Gilberto. Nada que atrapalhasse a festa da torcida, que cantava que o "campeão voltou". Um campeão com nova cara, a do "time de guerreiros".

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