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Rafael Moura, a esperança de gols do Furacão. Fez 14  no Paranaense | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Rafael Moura, a esperança de gols do Furacão. Fez 14 no Paranaense| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

"He-Man se apega à uniao dos jogadores"

Em 2008, ele ajudou a tirar o Atlético da zona de rebaixamento com gols decisivos – foi o ícone de uma fuga desesperadora. Nesta temporada, começou com o pé direito: campeão e artilheiro do Paranaense. Rafael Moura, o "He-Man" da Baixada, espera agora ser o símbolo de um time eficiente e capaz de surpreender.

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Desta vez, vai? A resposta para essa pergunta começa a se desenrolar no domingo, quando o Atlético encara o Vitória na Arena. Um duelo de campeões estaduais e que põe à prova outra questão: o quanto seria forte o Campeonato Paranaense? Em 2008, o Furacão foi arrasador ao longo da campanha no Estadual, mas perdeu na hora "H" e, sem título, entrou cabisbaixo no Brasileirão. O resultado foi uma agoniante luta contra o rebaixamento, com o alívio vindo só na última rodada, ao vencer o Flamengo por 5 a 3.

A chegada do técnico Geninho mudou o panorama do clube na ocasião. Com o mesmo elenco que quase caiu, ele tirou a equipe da lama. Como prêmio, manteve o time titular, não só o grupo, para o regional. Novamente foi questionado, criticado, mas ficou com a taça local. Agora, pelo que se sentiu após a conquista, a estratégia de poucos reforços e manutenção do elenco com base na gratidão pelo fim do sufoco em 2008 vai permanecer.

"Os reforços são os meninos que estão na base, que o Geninho tem puxado para o profissional", afirmou o presidente Marcos Malucelli, no dia do título estadual, não sem antes completar: "Não temos condições (de trazer reforços)."

Assim, o Atlético entra no Brasileiro com moral pelo título, mas com o sinal de alerta pela campanha do ano passado. "Acredito que nesse ano a gente vai começar diferente", avaliou o zagueiro Chico, um dos pratas da casa que ganhou espaço no time principal.

A juventude do elenco rubro-negro pode ser outro problema: dos titulares que encerraram o Paranaense, o mais velho é Galatto, com 26 anos. Em compensação, a conquista do Estadual por um grupo tão jovem traz um bônus psicológico, como demonstra Chico. "Para mim, esse primeiro título ficou marcado, esse grupo merecia", diz, prosseguindo: "Dá mais moral, traz a torcida paro o nosso lado, dá mais confiança. Mas temos de manter a pegada."

Desde 2005, quando foi sexto colocado, jogando também a Libertadores, o Atlético não é ‘top 10’ no Brasileiro. O equilíbrio da competição e a montagem de elencos a toque de caixa, não permitiram melhores campanhas. Para Chico, o Furacão tem como pensar até mesmo no 1º lugar, que terá, na análise do jogador, muitos concorrentes: "Eu acho que de 10 a 12 equipes vão lutar pela taça."

Agora, é aguardar para saber se aposta atleticana vai dar certo ou não.

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