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Obina (direita), que entrou no segundo tempo, fez o gol da vitória para o Bahia: jogador estava impedido, mas arbitragem não marcou. | Satiro Sodré/Folhapress
Obina (direita), que entrou no segundo tempo, fez o gol da vitória para o Bahia: jogador estava impedido, mas arbitragem não marcou.| Foto: Satiro Sodré/Folhapress

Depois de ficar à frente no placar, o Botafogo levou a virada do Bahia por 2 a 1, no estádio do Maracanã, e viu o Cruzeiro se distanciar ainda mais na liderança do Campeonato Brasileiro. O empate em São Paulo com o Corinthians levou os mineiros aos 50 pontos, aumentando a vantagem de sete para oito pontos sobre o time carioca.

O Bahia jogou melhor e mereceu a vitória, conquistada só aos 40 minutos do segundo tempo em gol de Obina, impedido, mas que o árbitro não marcou a irregularidade - o atacante havia entrado na etapa final. No Botafogo, depois de um primeiro tempo de fraca atuação, o meia Seedorf foi substituído no intervalo, fato raro desde que chegou ao clube.

"Perder três pontos na atual situação é frustrante e eles têm todo direito (de vaiar)", disse o goleiro Jefferson sobre a reação da torcida ao fim do jogo. Foi a segunda derrota consecutiva do time.

O jogo

Até o gol de Edílson, aos 30 minutos do primeiro tempo, era o Bahia quem comandava as ações no jogo. Contando com a ajuda da defesa botafoguense, que errava muito, os baianos desperdiçaram muitas oportunidades. A torcida botafoguense começou a perder a paciência com o time depois das chances perdidas por Marquinhos Gabriel e William Barbio, a primeira bem defendida por Jefferson e a segunda para fora.

Mas aos 30 minutos, em uma falta longe da área, o lateral-direito Edílson bateu forte e contou com a ajuda de Marcelo Lomba; a bola passou sob os braços do goleiro do Bahia, que caiu para o lado e não conseguiu pegar: 1 a 0. Mesmo com a vantagem no placar, o Botafogo praticamente não criou no primeiro tempo, com mais uma atuação apagada de Seedorf, a exemplo do jogo contra o Cruzeiro, na quarta-feira passada.

Na volta do intervalo, o técnico Oswaldo de Oliveira fez algo raro: substituiu o meia holandês. Hyuri entrou e, coincidência ou não, o Botafogo melhorou, com trocas de passes mais rápidas. O time carioca poderia ter ampliado aos 7 e aos 11 minutos não fossem as grandes defesas de Marcelo Lomba nos chutes de Lodeiro Alex (que entrou em lugar de Elias, lesionado) e Hyuri.

Mas o Botafogo não aproveitou as chances que teve e a partir da metade do segundo tempo o Bahia voltou a pressionar. E, tal como havia sido nos lances anteriores, o goleiro foi o protagonista: Jefferson salvou o Botafogo no chute do ex-são paulino Wallyson, aos 32. Quatro minutos depois, após Dória, o zagueiro, perder no ataque uma bola, Wallyson foi lançado no contra-ataque e cruzou na cabeça de Fernandão, que acertou o ângulo, longe do alcance de Jefferson.

O Bahia por pouco não virou aos 37 minutos com Marquinhos, mas o goleiro botafoguense novamente defendeu. Aos 40, Wallyson cobrou falta e Obina, impedido, cabeceou para o gol. O árbitro não marcou impedimento e o Bahia chegou à vitória.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 1 x 2 BAHIA

BOTAFOGO - Jefferson; Edílson, Bolívar, Dória e Júlio César; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro e Seedorf (Hyuri); Rafael Marques e Elias (Alex). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

BAHIA - Lomba; Madson (Wallyson), Lucas Fonseca, Titi e Raul (Jussandro); Diones, Hélder, Feijão e Marquinhos; William Barbio (Obina) e Fernandão. Técnico: Cristóvão Borges.

GOLS - Edílson, aos 30 minutos do primeiro tempo; Fernandão, aos 36, e Obina, aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Dória e Alex (Botafogo); Fernandão (Bahia).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS).

RENDA - R$ 627.180,00.

PÚBLICO - 20.826 pagantes.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

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