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Santos e São Paulo ficaram no 0 a 0, neste domingo (9), na Vila Belmiro, no clássico válido pela 23.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, a equipe santista se mantém na 14.ª posição na tabela de classificação, com 27 pontos, enquanto que o time tricolor se encontra em sexto lugar, somando 36 pontos, ainda longe do G4 - o grupo de classificação à Copa Libertadores.

Apesar de serem os clubes das principais promessas do futebol brasileiro, Neymar e Lucas, e estarem acostumados a jogar para decidir títulos ou vagas em fases importantes de campeonatos, Santos e São Paulo fizeram um clássico fraquíssimo. O jogo serviria para diminuir um pouco a frustração das duas equipes pelas campanhas irregulares no Brasileirão, mas o desempenho de ambas não permitiu que isso acontecesse.

O Santos, em situação pior, sem chance de ser campeão e longe de se classificar para a Libertadores do ano que vem, entrou preocupado em se recuperar das três derrotas consecutivas na competição - diante de Bahia, Sport e Fluminense.

Contudo, a ausência de Neymar, Arouca, Paulo Henrique Ganso, Bruno Rodrigo e Juan pesou para o time, e nem o artilheiro André, que era considerado a principal arma da equipe, deu conta do recado.

A atual fase dos santistas está tão complicada que até a torcida perdeu a paciência com o clube. Neste domingo, horas antes do clássico, os muros do CT Rei Pelé foram pichados novamente. Dessa vez, a diretora santista foi o alvo das críticas.

Um clássico entre as equipes não terminava sem gols desde agosto de 2008 (ou 15 jogos). O último empate em 0 a 0 aconteceu no Morumbi, em 31 de agosto de 2008, pelo segundo turno do Brasileirão. Nas últimas 15 partidas entre as duas equipes, fora a deste domingo, haviam sido marcados 51 gols.

A média de gols do duelo, em duelos pelo Nacional, era de 3,06 por jogo. Nas últimas dez partidas entre as duas equipes, o Santos venceu cinco vezes contra quatro vitórias são-paulinas e um empate.

O jogo

O primeiro tempo foi um verdadeiro festival de passes errados (25 do Santos e 24 do São Paulo), com poucas chances reais de gol e ritmo morno. A marcação forte foi o único trunfo de ambas as equipes.

O Santos até começou dando um susto na torcida tricolor: aos 9 minutos, Rafael Toloi se atrapalhou na saída de bola e ela quase sobrou para o atacante André. No entanto, depois desta chance, apenas outras duas jogadas sobressaltaram os tricolores - uma aos 13 minutos, com uma bomba de Gérson Magrão que passou por cima do gol de Rogério Ceni; e uma aos 26, quando Bruno Peres cruzou, mas Felipe Anderson cabeceou para fora.

Enquanto isso, o São Paulo mal conseguia chegar na área do adversário e acabou aparecendo apenas duas vezes, perto do fim da primeira etapa. Aos 31 minutos, Rafael fez grande defesa de um chute de Luis Fabiano. Aos 37, o mesmo atacante driblou o goleiro, mas chutou para fora.

A segunda etapa da partida foi menos sofrível, mas ainda fraca para um clássico. Foi possível notar um esforço maior do São Paulo, em especial de Luis Fabiano, mas os gols para ambos os lados pareciam encantados. Rafael também foi destaque do segundo tempo, salvando o Santos com grandes defesas.

O melhor lance da partida foi aos 16 minutos, quando Bruno Peres fez uma grande jogada pela direita, cruzou rasteiro e a bola quase sobrou para André mandar para o gol. Foi a chance mais real para o Santos abrir o placar. Perto do fim da partida, um lance polêmico envolveu Luis Fabiano, que disputou com David Braz dentro da área e caiu. Contudo, o árbitro mandou o jogo seguir e a partida terminou sem surpresas.

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