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Familiares do torcedor do Sport Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26, informaram neste domingo que vão processar o Santa Cruz pela morte do jovem atingido por uma privada lançada da arquibancada do clube. Eles se revoltaram com as declarações do presidente do clube, Antônio Luiz Neto, que disse que o clube também era "vítima" e estava fechado no momento do homicídio. "Além da idiotice que o presidente do Santa foi falar, como caem duas privadas na cabeça da pessoa? Não existe o que ele falou", disse o instalador elétrico Maurício de Oliveira, 48, padrasto de Paulo Ricardo. Oliveira também reclamou que, até o final da manhã deste domingo, a polícia não havia entrado em contato com a família para informar sobre o andamento das investigações.

O instalador elétrico disse acreditar que será possível identificar o assassino do enteado. A mãe de Paulo Ricardo, Joelma Valdevino da Silva, 44, está desde o início da manhã abraçada ao caixão do filho. Com a jaqueta do trabalho do jovem, chora muito e "conversa" com ele. "Não quero ver mãe nenhuma sentindo essa dor", afirmou.

Amigos e familiares de Paulo Ricardo acompanharam o velório bastante emocionados. Alguns vestiam camisas da Torcida Jovem, organizada do Sport, e da Fúria Independente, do Paraná.

Na sexta, Paulo Ricardo assistiu à partida entre Santa Cruz e Paraná, pela série B do Campeonato Brasileiro, com a torcida do time visitante. Após a partida, foi atingido por um vaso sanitário do lado de fora do estádio, quando seguia com outros torcedores, escoltados pela Polícia Militar.

O enterro está previsto para o início da tarde deste domingo, no cemitério de Santo Amaro, no Recife, onde o corpo é velado desde a madrugada.

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