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 | Fickr dp Grêmio/
| Foto: Fickr dp Grêmio/

O Grêmio, de novo, usou os acréscimos para vencer. Aos 47 do segundo tempo, o tricolor conseguiu superar o Figueirense neste domingo (10), na Arena, por 2 a 1. O resultado deixou o time gaúcho rondando os primeiros colocados na classificação.

A exemplo do que tinha ocorrido contra o Santos, o Grêmio saiu na frente e tinha o jogo dominado. Perdeu muitas chances de gol e acabou sofrendo o empate. Mas nos acréscimos, o time conseguiu a vitória graças a um gol de Bobô, que havia acabado de entrar.

O resultado deixa o Grêmio com 27 pontos, um a menos que o Corinthians e o Palmeiras. O Verdão, porém, poderá ampliar sua margem na liderança ao fim da rodada. Já o Figueirense ficou na zona de rebaixamento com 15 pontos.

O próximo compromisso do tricolor será diante Sport, fora de casa, domingo. Já o Figueira enfrenta a Chapecoense, em casa, no mesmo dia.

O jogo

Empenhado em marcar logo cedo, o Grêmio se atirou. Tanto que nos primeiros minutos de jogo, o time gaúcho disputou cada palmo do campo como se lhe valesse a vida. Criou pouco, contudo. Foram momentos raros em que Everton conseguiu vitória pessoal e bateu. As conclusões, exceto uma reclamação de pênalti aos dois minutos de jogo, foram sem perigo ou de fora da área. E sem furar a barreira do Figueirense, o único jeito de marcar seria assim: de longe. Walace abriu o placar aos 44 da etapa inicial. Na etapa final, o time gaúcho ganhou espaço, mas acabou perdendo chances. Tanto que sofreu o empate. E a vitória só veio na ‘garra’, aos 47 do segundo tempo.

Torcida

A Brigada Militar acatou pedidos repetidos do Grêmio e liberou a entrada de instrumentos no setor de arquibancada. Enquanto isso, o clube e a administração da Arena fizeram uma promoção nos andares inferiores de cadeiras do estádio. Tudo pela aproximação dos torcedores. Foram atendidos.

O Figueirense fazia uma partida totalmente dentro de sua proposta. O time se defendia bem com quatro zagueiros e dois volantes em frente à área. Recuado, forçava o Grêmio ao erro e não passava maiores sustos. Até os 44 minutos do primeiro tempo. Foi quando Walace aproveitou-se do campo que era cedido pela postura recuada. Da intermediária, bateu forte e abriu o placar. Foi necessário uma mudança de postura no segundo tempo. E depois de muito tentar, o Figueira empatou, com Ayrton. Mas ao defender seu ponto conquistado acabou sofrendo o gol da vitória nos acréscimos.

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Walace briga com gol

Walace foi brilhante. O volante do Grêmio percebeu que seu setor ofensivo não conseguia criar o suficiente para bater a boa marcação do Figueirense. Com isso, resolveu tentar chutar. Depois de um erro, acertou uma batida muito forte e fez belo gol. No segundo tempo ainda teve tempo para dar um chapéu em Dodô e sempre foi seguro, também, defensivamente.

Luan desaparece em despedida ante da Olimpíada

Foi o último jogo de Luan na Arena do Grêmio antes dos Jogos Olímpicos. E ele não foi bem. Sem o faro de gol que lhe dá a artilharia do time no ano, o atacante acabou substituído no segundo tempo e chegou ao quinto jogo sem marcar.

Werley revê o Grêmio

Werley voltou a Arena, desta vez para atuar contra o Grêmio. Depois de seis meses no tricolor sem jogar uma partida sequer mesmo com os repetidos problemas defensivos do time, o zagueiro defendeu o Figueirense, com quem tem contrato até o fim do ano, mesmo que parte de seu salário ainda saiam do cofre gremista. Logo em seu primeiro lance, abriu os braços dentro da área e interceptou chute de Giuliano. Pênalti não marcado. Nos demais momentos do jogo, ele foi responsável principal por marcar Luan. Mas não cometeu grandes erros.

Treinadores

O Grêmio foi o mesmo. Com controle do jogo e aposta na posse, o time gaúcho seguiu com sua postura ofensiva. Sem a bola, o Tricolor usa, há três partidas, o recuo das linhas para proteger a zaga. Fez isso novamente neste domingo. No fim do jogo, com empate, Roger ousou e colocou Bobô e Pedro Rocha, recuando Giuliano para função de volante. Deu certo e o centroavante foi quem fez o gol da vitória.

O técnico do Figueirense recuou seus extremas e mudou do 4-3-3 para o 4-2-3-1. Tudo para conter os avanços laterais do Grêmio. A ideia, também, era abastecer melhor o centroavante Rafael Moura. Bady, Rafael Silva e Ermel tentaram fazer isso. A zaga, calcanhar de Aquiles dos catarinenses, seguiu dando muito espaço. No gol, Thiago entrou na vaga de Gatito Fernandez.

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