Matemática desafia permanência do Coritiba e deixa o Atlético no limbo da Série A

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A vitória no Atletiba confirmou o bom momento do Coritiba no Brasileiro e tirou a equipe da zona de rebaixamento. A matemática, no entanto, mostra que a luta contra a degola ainda será árdua.

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Para o Atlético, por outro lado, o revés no clássico praticamente sacramentou o time na zona intermediária da tabela. Ou seja, dificilmente concretizará o sonho do G4, mas também não deve temer o descenso.

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Carneiro Neto

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A situação alviverde segue inspirando cuidados. Após somar 15 pontos nas oito primeiras rodadas do segundo turno (aproveitamento de 62,5%) o Coxa precisa de outros 14 pontos nas 11 partidas finais (42,4% de aproveitamento), para alcançar o “número mágico” de 47 pontos e evitar o descenso. Essa é a avaliação do matemático gaúcho Tristão Garcia, que estima em 17% a chance de queda coxa-branca.

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”Acreditamos que o 17.º colocado, o primeiro a cair, não fará mais do que 46 pontos”, explica Tristão.

O caminho alviverde para a salvação será difícil. Dos 11 jogos que restam para o Coxa, cinco são contra concorrentes diretos na briga contra a queda. Três destas ‘finais’ serão fora de casa: Cruzeiro, Joinville e Goiás. Além disso, com exceção de Vasco e Figueirense, os duelos no Alto da Glória são contra times da parte de cima da tabela: Atlético-MG, São Paulo e Santos.

Já a meta do Atlético de terminar o Brasileirão no G4 assume cada vez mais os contornos de sonho. Após fechar a metade inicial da disputa com 30 pontos, a três do G4, a equipe vive uma derrocada no returno. São apenas oito pontos somados em oito duelos e um jejum de cinco partidas sem vencer que já coloca pressão sobre o técnico Milton Mendes. O time é o 9.º colocado, com 38 pontos. Está a seis do G4 e a sete da ZR.

“O Atlético tem 95% de chances de ficar entre o 5.º e o 16.º lugares, mais ou menos onde está agora. Tem um risco matemático de 1% de cair, mas é apenas matemático. Para chegar ao G4, precisaria de uma arrancada violenta”, afirma Tristão, que prevê 65 pontos como suficientes para garantir uma vaga na Libertadores.

Ou seja, em suas 11 partidas restantes – seis delas na Baixada e cinco fora de casa – o Furacão precisaria ser praticamente perfeito para terminar no G4, alcançando rendimento de 82% dos pontos.