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Para o ministro Aldo Rabelo, preços cobrados nas novas arenas é exorbitante para o torcedor brasileiro | Elza Fiúza / Agência Brasil
Para o ministro Aldo Rabelo, preços cobrados nas novas arenas é exorbitante para o torcedor brasileiro| Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, criticou nesta quinta-feira o aumento no preço dos ingressos dos jogos no futebol brasileiro. Em entrevista transmitida online com blogueiros e internautas, o dirigente máximo do esporte no país afirmou serem inadmissíveis os valores cobrados inclusive nas entradas mais baratas. Para assistir a Flamengo x Portuguesa, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, na noite de última quarta-feira, por exemplo, o torcedor não pagou menos do que R$ 120 para entrar no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No fim de semana anterior, quando o Fla recebeu o Atlético-MG, o preço mínimo era ainda mais salgado: R$ 180.

"Os preços são exorbitantes, e acho que isso de fato é inadmissível. Que haja ingressos mais caros, porque há serviços nos estádios, mas sou a favor do subsídio cruzado. Ou seja, a parte mais cara dos ingressos ajuda a subsidiar a mais barata, para que o futebol não perca sua essência, sua natureza, que é a ligação com o povo", disse o ministro, que milita no PC do B.

Rebelo defendeu mudanças radicais no futebol brasileiro. A começar pela criação de uma liga nacional de clubes para substituir o Brasileirão. "Acho que os clubes brasileiros deveriam organizar uma liga, lutar pelos seus direitos. A CBF cumpre seu papel de regulamentação do futebol, cuida da seleção brasileira, e os clubes deveriam cuidar melhor dos seus interesses. Acho que uma liga ajudaria a defender e a projetar melhor os interesses dos clubes brasileiros no País e fora do Brasil", opinou.

O ministro também afirmou que conversa com a CBF sobre uma mudança no calendário do futebol brasileiro. "O governo tem interesse em participar da discussão e racionalizar nosso calendário, para que ele torne a vida econômica e a exposição das marcas de nossos clubes algo mais competitivo em relação ao futebol europeu."

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