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Jogadores paranistas lamentam enquanto Júnior Viçosa (esquerda) comemora primeiro gol do Atlético-GO no Serra Dourada | Carlos Costa/ Futura Press
Jogadores paranistas lamentam enquanto Júnior Viçosa (esquerda) comemora primeiro gol do Atlético-GO no Serra Dourada| Foto: Carlos Costa/ Futura Press

A meta estabelecida pelo técnico Claudinei Oliveira de dez pontos em quatro partidas foi por água abaixo logo na primeira delas, ontem, no Serra Dourada, com a derrota do Paraná por 2 a 1 para o Atlético-GO. Júnior Viçosa e Victor marcaram para os goianos. Tiago Alves chegou a empatar para o Tricolor.

Caso o Oeste empate ou vença o Vila Nova hoje, no complemento da 16.ª rodada, o Paraná volta a frequentar a zona de rebaixamento da Série B.

"É algo que a gente fala, não basta ganhar apenas um jogo, porque na outra rodada você já está pressionado novamente. Se voltarmos para o Z4, vamos trabalhar e jogar pressionados contra Icasa e Bragantino [próximos duelos do Paraná], nossos adversários diretos na parte de baixo da tabela. Agora o nosso compromisso é vencer esses dois jogos em casa", afirmou Oliveira após o jogo.

Além da derrota, a atual conjuntura do clube, que convive com grave crise financeira e ameaça de greve dos jogadores por causa dos salários atrasados, deixa o comandante abatido. "Não podemos dimensionar o quanto a crise afeta o rendimento, mas é a realidade. Eu, de coração, queria ganhar mais jogos aqui porque não quero sair com o clube nessa situação. Mas as coisas vão para um lado em que a gente não vê perspectiva de melhora, enquanto somos cobrados para ter performance e excelência", desabafou, deixando no ar que pode não continuar.

O capitão Lúcio Flávio afirmou que os problemas extracampo não afetam a produção do time nos jogos, mas atrapalham a preparação. "Muitos times passam por essa situação do Paraná e todos os atletas vão afirmar a mesma coisa que eu. Não tivemos ambição e infelizmente não conseguimos pontuar mais uma vez, o que nos complica ainda mais", analisou o capitão e líder do elenco.

Na terça-feira ele foi o porta-voz dos jogadores e membros da comissão técnica no pronunciamento que deu um ultimato à diretoria sobre o atraso salarial, com prazo de uma semana para o acerto antes de paralisação das atividades no clube. Em situação parecida, o time do Barueri foi às últimas consequências e não entrou em campo ontem para o jogo contra o Operário-MT, pela Série D, fato que levou à derrota por W.O..

Pelo menos contra o Icasa, na terça-feira, o Paraná entra em campo. A ameaça de repetir a atitude do Barueri no jogo de sábado contra o Bragantino ganhará força a partir do dia seguinte, caso a diretoria não aponte perspectivas de resolver a questão financeira.

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